terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

policiais presos após balearem mulher


Militares acharam que havia uma pessoa armada dentro do carro da vítima
Publicado no Super Notícia em 26/02/2013
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JOSÉ AUGUSTO

FOTO: NELSON BATISTA
Carro em que a mulher estava
Dois policiais militares foram presos, suspeitos de atirar contra um carro e de ferir uma mulher ontem, em Betim, na região metropolitana.

O sargento e o soldado acusados, que não tiveram os nomes divulgados, estão detidos no quartel da PM, na cidade. O fato será investigado pela corregedoria da corporação.

De acordo com o comandante do 33º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Alessandro Petronzio, os policiais receberam a informação de que o suspeito de matar o companheiro da mulher havia fugido em um Gol prata. Entretanto, o carro em que a mulher estava socorrendo o companheiro baleado tinha as mesmas características. "Quando o veículo foi parado pela viatura, os militares disseram que viram uma pessoa armada dentro dele e deduziram que estariam fugindo, pois estavam indo em direção contrária ao hospital. Então efetuaram os disparos e feriram a mulher", disse o comandante.

Estilhaços da bala atingiram a mulher nas costas e nas pernas. Ela foi levada para o Hospital Regional para ser socorrida e está fora de perigo. Já o companheiro dela, que havia sido baleado antes, morreu ao dar entrada na unidade.

Processo

As armas dos PM’s foram apreendidas. O comandante ainda completou que os policiais devem ficar presos por tempo indeterminado. "Determinamos que eles fiquem detidos até que o fato seja esclarecido. Já abrimos um processo, e os dois vão responder ao auto de prisão em flagrante. A corregedoria também acompanha o caso".

Policiais civis fecham MG-010 e cobram melhorias



Publicado no Super Notícia em 26/02/2013
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JHONNY CAZETTA
FOTO: SINDPOL/DIVULGAÇÃO
Policiais protestaram contra demora em aprovação de projeto
Cerca de 150 policiais civis de Minas fecharam a rodovia MG-010, em frente à Cidade Administrativa, no sentido Confins, por quase 20 minutos na manhã de ontem. Eles cobram do Estado melhorias para a carreira e ameaçam entrar em greve caso as reivindicações não sejam atendidas.

"Já estamos em um indicativo de paralisação, e o que queremos é simples: a aprovação da nossa Lei Orgânica, em cumprimento do acordo de greve de 2011. Até hoje, ela não foi votada e foi retirada de pauta pelo Estado. O governador Antonio Anastasia não cumpriu o acordo feito na época", explica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Denilson Martins.

Dentre as propostas da Lei Orgânica estão a promoção automática a cada cinco anos de serviço, adicional por invalidez e criação de novas vagas. A reforma do hospital da Polícia Civil também é requisitada. "Isso a Policia Militar já até possui. O que queremos são coisas simples, mas que o governo parece não querer resolver. É para o benefício não só dos policias, mas também da população", disse Martins.

Novos protestos. Mais manifestações estão sendo programadas pelo Sindpol. Elas devem ocorrer na próxima semana. "Antes de entramos efetivamente em greve, vamos procurar o diálogo", afirmou o presidente da entidade. Na próxima sexta-feira, uma reunião entre o secretário de Estado e Defesa Social, Rômulo Ferraz, e a diretoria da entidades deve acontecer.

Em nota, o Governo de Minas informou que a nova proposta de Lei Orgânica da Polícia Civil de Minas Gerais está sendo finalizada, e que, em breve, ela deve ser enviada para a votação na Assembleia Legislativa de Minas.

Trânsito. ]Durante o protesto, o trânsito ficou complicado para quem seguia para o aeroporto de Confins. No ato, os policiais usaram faixa e até um caixão para simbolizar a precariedade vivida pelo órgão. Objetos também foram queimados.
FONTE DO BLOG: Parabéns amigos policiais civis, temos que unir forças e conquistar nossos objetivos.

Padre descumpre promessa, e idosa fica sem Chevette que foi atingido pelo atacante do Galo


Veículo atingido por Porsche de meia do Galo foi para o ferro-velho
Publicado no Super Notícia em 26/02/2013
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VINÍCIUS D´OLIVEIRA
FOTO: ANGELO PETTINATI - 14.11.2012
Carro de dona Conceição ficou totalmente destruído no acidente
Depois de se envolver em um acidente com Ronaldinho Gaúcho, a aposentada Conceição Severo Chaves, 71, esperava que o ídolo atleticano assumisse a responsabilidade pela batida entre o carro dela - um Chevette 1988 - e o Porsche Cayenne do atleta. Sem o auxílio do meia para consertar o veículo, que ficou destruído, a idosa foi procurada pelo padre Sávio dos Santos, da Igreja Carismática de Santo Expedito, no bairro Heliópolis, na região Norte da capital, que ofereceu ajuda. Porém, mais de três meses depois, a aposentada afirma que o padre não cumpriu a promessa e não retorna as ligações.

O religioso prometeu, em novembro do ano passado, que tentaria resolver o problema da idosa até o Natal. A iniciativa foi noticiada por O TEMPO e, depois, repercutiu em outros veículos de comunicação. Na época, padre Sávio garantiu que faria uma campanha para arrecadar dinheiro com empresários e amigos e repararia os danos no Chevette. Caso o conserto não fosse possível, ele compraria um outro carro para Conceição.

"Deveria haver um pouquinho mais de solidariedade por parte do atleta, não importando quem estava errado. Mas tomara que dê tudo certo e que a dona Conceição possa ter o meio de locomoção de volta", declarou o padre, na época.

No entanto, até ontem, Conceição ainda aguardava a ajuda, que nunca chegou. "Eu telefono para a igreja dele e sempre dizem que o padre Sávio está celebrando missa ou viajando. Falam que ele vai me procurar quando desocupar ou chegar de viagem, mas isso nunca acontece", disse.

Sem poder consertar o carro, que ela usava para comercializar produtos de limpeza e complementar a aposentadoria, a viúva, que vive sozinha em Lagoa Santa, na região metropolitana, vendeu a carcaça do Chevette para um ferro-velho. "Eu precisava de dinheiro para dar baixa no veículo no Detran, pois tive que pagar o IPVA, o licenciamento e o seguro obrigatório de 2013. Vendi a carcaça do carro por R$ 200", contou Conceição.
ASSIS
Solução poderá vir de irmão de jogador
O padre Sávio dos Santos não explicou o motivo de a campanha para arrecadar dinheiro não ter avançado, mas disse, ontem, que o caso estava para ser resolvido com o apoio do empresário e irmão de Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis Moreira, com quem ele mesmo já havia conversado. O religioso alegou ainda que Conceição pediu R$ 20 mil, o que dificultou o cumprimento da promessa.

Ao tomar conhecimento das declarações do padre, a aposentada se mostrou surpresa. "Eu nunca pedi dinheiro. Durante todo esse tempo, não fui nem atendida por ele. Foi o padre que me procurou para consertar o carro ou me dar outro. Se tivesse comprado um veículo de R$ 5.000, eu teria ficado satisfeita", garantiu a idosa.

A reportagem telefonou para o irmão de Ronaldinho, mas ele não atendeu às ligações. O jogador do Galo está com o elenco alvinegro na Argentina, onde, hoje, o Atlético enfrenta o Arsenal, pela Copa Libertadores. (VDO)
FONTE DO BLOG: Senhor Kallil vamos ver se tem a coragem de ajudar uma senhora que depende deseu veiculo para o trabalho, desconte do jogador, mas não deixe que a imagem de nosso glorioso fique como acobertador de erros de atletas. 

Empresas menores ganham cartão de crédito


BDMG lança ferramenta que visa aumentar o acesso das pequenas e médias empresas a recursos para investimento

Publicação: 26/02/2013 06:00 Atualização: 26/02/2013 07:50
Matheus de Carvalho destaca que empreendedor pode escolher o fornecedor do serviço ou produto desejado
 (Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Matheus de Carvalho destaca que empreendedor pode escolher o fornecedor do serviço ou produto desejado
Com a meta de ampliar e facilitar o crédito destinado às pequenas e médias empresas, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) pôs em teste o Cartão BDMG, novo produto da instituição, que permitirá ampla utilização na modalidade de crédito rotativo e pré-aprovado para financiar de capital de giro a investimentos. O cartão inova em relação ao Cartão BNDES (do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao liberar o empreendedor na escolha do fornecedor ou prestador do serviço desejado, sem prendê-lo a uma rede credenciada, informou ontem o presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho. A iniciativa faz parte de uma política de reforço dos desembolsos, estimados em 2013 na casa de R$ 2 bilhões, cifra que se cumprida representará aumento de quase 40% em relação aos recursos de R$ 1,432 bilhão liberados em 2012.

Na mesma direção, o BDMG lança em maio uma linha de empréstimo destinada às empresas com faturamento até R$ 30 milhões anuais, segmento que abarca empreendimentos de porte médio, com mais dificuldades ou que enfrentam maior burocracia no sistema bancário para obter crédito. Ainda entre os novos produtos que serão oferecidos neste ano, o banco firmou ontem convenção de cooperação técnica e financeira com a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig) para ampliar o financiamento de projetos de conteúdo inovador em tecnologia que sejam considerados estratégicos como empreendimentos capazes de diversificar a economia do estado.

A perspectiva de alta da taxa básica de juros (a Selic, que remunera os títulos do governo no mercado financeiro e serve de referência para as operações nos bancos e no comércio) como instrumento de controle da inflação não alterou os planos do BDMG, segundo o presidente da instituição. “Não há sinal algum no cenário econômico de que devemos rever o nosso plano de crescimento”, disse Matheus Carvalho. A instituição trabalha com juros a partir de 8% ao ano.

De acordo com o executivo, a ordem no banco é buscar aumento de produtividade e racionalização de processos para também alargar a base de 14 mil clientes ativos em 745 municípios. “Vamos trabalhar para miminizar qualquer necessidade de repasse do aumento de custo do dinheiro. Revisão de preços não está em pauta, e sim a revisão completa dos nossos custos”, afirma. Para viabilizar a expansão da carteira de crédito dos atuais R$ 5 bilhões para R$ 8 bilhões a R$ 9 bilhões até o fim de 2015, o BDMG busca nova fontes de crédito e pretende dobrar a principal delas, o volume de repasses do BNDES. 

Os recursos do banco federal repassados pelo BDMG deverão sair de R$ 450 milhões no ano passado para até R$ 700 milhões em 2013. “Não temos nenhuma dificuldade nessa ampliação. É uma questão de criarmos condições de facilitar o acesso ao banco, que no passado era tido como muito burocratizado. O que estamos fazendo também é não só facilitar, como desburocratizar e agilizar esse caminho”, diz Matheus Carvalho. Os técnicos da instituição preparam uma captação de R$ 350 milhões no mercado internacional, prevista para o segundo semestre. Não está descartada uma nova operação de aumento de capital pelo governo de Minas, mas a instituição não quer se prender à capacidade do orçamento do estado, de acordo com o presidente do BDMG. 

Dinheiro fácil
Como nova estratégia para ampliar o acesso das pequenas e médias empresas, o Cartão BDMG terá limite pré-aprovado, atendendo o perfil do empresário que solicitar crédito. Toda a operação será feita pela internet e dependerá das variáveis do faturamento e do nível de endividamento possível do tomador do dinheiro. Pode ser que o empresário só se torne cliente do banco por meio do cartão.

A ampliação e desburocratização dos empréstimos dirigidas às médias empresas a partir de maio se dará num modelo de liberação de até R$ 700 mil por empreendimento, obtidos pela internet. O valor médio, hoje, é de R$ 80 mil por empresa com faturamento até R$ 3,6 milhões. Se a documentação apresentada estiver completa, o prazo para que os recursos estejam na conta do empresário é de uma semana, em média.

Mulher assume a chefia do combate ao crime em BH


Primeira oficial a assumir o Comando de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Romualdo substitui colega que, segundo fontes da PM, teria saído para a reserva por conflitos internos

Publicação: 26/02/2013 06:00 Atualização: 26/02/2013 07:10
Cláudia Romualdo, de 44 anos, solteira,  comandava a 3ª Região Militar, em Vespasiano (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Cláudia Romualdo, de 44 anos, solteira, comandava a 3ª Região Militar, em Vespasiano
Pela primeira vez nos 236 anos da Polícia Militar de Minas Gerais, uma mulher assume o Comando de Policiamento da Capital (CPC), um dos cargos mais cobiçados da corporação. A coronel Cláudia Araújo Romualdo, de 44 anos, que comandava a 3ª Região Militar, em Vespasiano, na Grande BH, substitui o coronel Rogério Andrade, que ficou apenas um ano e um mês no cargo e se afastou para a reserva em circunstância ainda não totalmente esclarecidas. 

O oficial não compareceu ontem à tarde à solenidade de passagem de comando, na sede da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), na Praça Rio Branco, no Centro de BH, e há informações de conflitos internos entre o ex-comandante e a coronel Cláudia. Ele disse que estava em viagem e que pediu transferência à reserva para se dedicar mais à família, depois de 30 anos na PM. 

A coronel Cláudia afirmou ter recebido o convite do comandante-geral da PM, coronel Márcio Martins Sant’Ana. Sobre o motivo da saída do coronel Rogério, ela se limitou a dizer que se sentiria desconfortável para comentar uma decisão de foro íntimo, mesmo se soubesse os reais motivos que levaram o colega a pedir transferência para a reserva.

Fontes da PM, que pediram anonimato, contam que a coronel Cláudia substituiu por algum tempo o coronel Antônio de Carvalho no Comando de Policiamento Especializado (CPE) e que teria sido negado a ela um pedido de apoio ao CPC, motivo da desentendimento entre os três coronéis. Outra versão seria o descontentamento do comando geral com o desempenho do coronel Rogério no combate à criminalidade, o que foi negado por Márcio Sant’Ana. “O comando da 1ª Região é de muito prestígio, mas extremamente desgastante. O coronel Rogério achou por bem pedir a a transferência para a reserva e já tinha tempo de serviço para isso. Temos de respeitar a sua decisão”, disse o oficial.

Experiência
Para o comandante-geral, a coronel Cláudia tem experiência para assumir a função. “Acredito muito na capacidade inovadora, no voluntarismo e na disponibilidade que têm pautada a carreira da coronel Cláudia. A chegada dela traz uma nova perspectiva à 1ª Região no que diz respeito ao estilo de comando e às características pessoais”, disse o coronel Márcio Sant’Ana. Segundo ele, a doutrina de emprego e as diretrizes de atuação já estão estabelecidas e o que muda é como fazer isso funcionar. “A coronel Cláudia tem uma experiência muito grande no comando da 3ª Região, que apresenta características de capital e cidades do interior ao mesmo tempo. É uma oficial extremamente inteligente, bacharel em direito e a primeira colocada nos cursos da Polícia Militar. Sobretudo, muito voluntariosa e está sempre junto à tropa na condução dos seus trabalhos”, disse o comandante-geral, que elogiou o coronel Rogério: “É um profissional dedicado, de conduta ilibada, de uma moral irrepreensível.”.

A coronel Cláudia completa 45 anos na quinta-feira, tem 1m62 de altura, pesa 65 quilos e tem fama de ser linha de frente. Ela vai exercer uma função que historicamente é dos homens, mas disse que na 3ª Região eles se acostumaram com a sua presença. “Não penso que a diferença seja do gênero. Talvez o fato  de ser mulher, a presença do batom, de uma maquiagem, talvez a fala revestida da sensibilidade que é própria da mulher, mas, em regras gerais, na Polícia Militar o nosso comando tem um extremo cuidado no preparo dos profissionais. E essa diferença de gênero absolutamente não interfere na nossa formação e no nosso treinamento”, disse Cláudia. 
 
Desafios
Para ela, comandar uma região da PM já uma função revestida de extremos desafios, mas comandar o CPC é um desafio ainda maior, porque ela se torna responsável por cuidar dos destinos da segurança da capital de Minas. O fato de ter sido designada a primeira mulher para ocupar esse cargo na história da PM vai gerar uma expectativa muito grande nas pessoas, que vão aguardar novos rumos, segundo ela. “As mudanças na Polícia Militar fazem parte da nossa cultura. É como se fosse uma corrida de revezamento, em que a gente recebe o bastão em determinado ponto da corrida e dá continuidade ao trabalho que está sendo feito”, disse Cláudia, admitindo que vai precisar de tempo para conhecer os problemas de segurança de cada bairro de BH para tentar solucioná-los. 

“A Polícia Militar trabalha com a referência dos números. Às vezes, nos deparamos com regiões onde as estatísticas de criminalidade não nos apontam um problema assim tão grave, mas a sensação das pessoas é diferente. Precisamos conversar ainda mais para saber o que está causando essa sensação de insegurança nas pessoas”, disse a nova comandante do CPC, que pretende conversar com cada comandante de unidade para saber os problemas enfrentados e para adotar medidas. 

O coronel Rogério Andrade divulgou uma mensagem de despedida, dizendo que vai para a reserva com a certeza do dever cumprido perante a sociedade mineira. Ele disse que foram grandes as suas conquistas e fez um extenso balanço das suas atividades nos 30 anos de atividade, principalmente à frente do CPC. 

Longe de gabinetes


A coronel Cláudia Romualdo é considerada uma oficial  de linha de frente, na gíria policial chamada de “operacional”. No comando da 3ª Região, responsável pelo policialmento de 22 cidades da Grande BH, a coronel esteve à frente de operações consideradas importantes pelo comando da PM. Em setembro, coordenou a equipe que apreendeu cerca de 150 quilos de pasta base de cocaína em Lagoa Santa. Na madrugada de 19 de dezembro, quando cerca de 100 detentos fizeram agentes penitenciários reféns em Pedro Leopoldo, participou da negociação para controlar motim e libertar reféns. 

Formada em direito pela UFMG, Cláudia Romualdo é solteira, nasceu em BH e é filha de um coronel e uma professora aposentada. Está na PM há 27 anos e fez parte da terceira turma de mulheres na corporação. Atuou na área operacional do 13º Batalhão da capital, do 23º Batalhão de Divinópolis e no Batalhão de Missões Especiais, hoje Batalhão Rotam. Tambémtrabalhou na área administrativa do Estado-Maior da PM, na Diretoria de Finanças, no Centro de Aperfeiçoamento de Praças, na Ouvidoria da PM e no Centro de Administração Pessoal, em Contagem. Em 2009, foi designada para comandar o 36º BPM de Vespasiano. Em setembro de2011, foi promovida a coronel e passou a comandar a 3ª Região da PM com sede em Vespasiano.
FONTE DO BLOG: Parabens Cel Claudia e que contunue sempre a frente junto com esta tropa que muito a estima, força e que Deus a abençõe nesta jornada.

Goleiro pode ter pena reduzida de 41 para 4 anos


Entrevista da principal testemunha do caso é novo trunfo da defesa
Publicado no Super Notícia em 26/02/2013
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NATÁLIA OLIVEIRA
FOTO: REPRODUCAO/TV GLOBO - 24.2.2013
Jorge foi o primeiro a denunciar a morte de Eliza, à Polícia Civil, em 2010. Ao todo, ele deu quatro versões para o crime
A pena de 41 anos estimada para o goleiro Bruno, caso ele seja condenado pela morte de Eliza Samudio, pode ser reduzida para quatro anos. Dessa vez, o álibi do jogador é uma entrevista do primo dele ao "Fantástico". Jorge Luiz Rosa, de 19 anos, testemunha principal da execução, afirmou, durante a conversa, exibida anteontem, que Bruno sabia do crime, porém, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, executou Eliza sozinho.

Segundo especialistas, se Jorge convencer o júri da versão, o goleiro pode ser condenado apenas pelo crime de omissão de socorro, que gera uma pena de quatro anos. "Jorge é a testemunha mais importante do caso. Então, há uma chance de os jurados considerarem o que ele disse", disse o jurista e professor de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) João Henrique Gomes.

Bruno irá a Júri popular na próxima segunda-feira, junto com sua ex-mulher Dayanne de Souza. O goleiro responde a processo por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Já a ex-mulher dele responde por sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho de Bruno com Eliza.

Jorge foi arrolado por defesa e acusação para prestar depoimento no dia do julgamento. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), ele será intimado a prestar depoimento ainda nesta semana e, se for encontrado, irá ser ouvido em juízo.

"O difícil será convencer os jurados de que a versão de Jorge é verdadeira, porque ele se contradiz muito. E também tem o depoimento do Macarrão dizendo que Bruno é mandante do crime", disse o jurista paulista Luiz Flávio Gomes, que acompanhou o julgamento de Macarrão e da ex-namorada de Bruno Fernanda Gomes de Castro em novembro de 2012.

O advogado do jogador, Lúcio Adolfo da Silva, disse que o depoimento não deve prejudicar o goleiro. "Bruno nunca teve a intenção de matar Eliza, e vamos provar isso", disse o defensor.
`Bruno desconhece plano´, diz advogado
O goleiro Bruno Fernandes nunca soube de um plano para assassinar sua atual mulher, Ingrid Calheiros. A afirmação é de Lúcio Adolfo, advogado do jogador. Ele contou que conversou com o goleiro ontem, que negou ter conhecimento sobre a história de que Macarrão tentou contratar Jorge Luiz Rosa para matá-la por R$ 15 mil.

O defensor disse que Ingrid também negou saber de um plano nesse sentido. No entanto, Adolfo afirmou não duvidar da possibilidade.

"Não acho que seja impossível dizer que o plano existiu porque o Macarrão tinha muito ciúme do Bruno", disse o advogado.

De acordo com Jorge Rosa, o ex-braço-direito de Bruno queria afastar todas as mulheres do jogador, alegando que elas o prejudicariam.

Dayanne Souza, ex-mulher do goleiro, disse à reportagem que não vai comentar o assunto. (NO)