terça-feira, 29 de janeiro de 2013

OPERAÇÃO DE GUERRA PARA TENTAR SALVAR UM PM QUE ACABOU FALECENDO EM UMA PERSEGUIÇÃO POLICIAL E A EMOÇÃO DE UMA CORONEL (FEM) PELA MORTE DO MILITAR


Editorial do Blog do Cabo Flavio: Estou aqui mandando nossas condolências para os familiares do nosso irmão que se tornou mais um militar que faleceu cumprindo o seu dever de defender a sociedade. Este marginal que provocou o acidente com a viatura não cumprirá pena na totalidade e que muito em breve voltará para a rua e provocará outras mortes. 
Quero parabenizar a senhora Coronel Claudia Romualdo que mais uma vez demonstrou o porque de esta no posto em que se encontra, e que nas ocorrências mais complexas ela sempre esta lá para apoio aos militares, me lembro bem desde de a rebelião em pedro leopóldo.


“Porque você não parou o carro no momento da abordagem? A partir do momento que você não parou, você assumiu o risco da fatalidade que ocorreu. Amanhã eu vou ter que enterrar um policial meu, que era um homem trabalhador e um excelente profissional”, disse a Coronel.

PUBLICAÇÃO DE DENÚNCIAS SÓ COM PROVAS, SERÁ PRESERVADO OS DADOS DO DENUNCIANTE




Doravante toda e qualquer denúncia contra membros das nossas corporações militares, só serão publicadas e enviadas para as autoridades competentes, se forem anexadas as referidas denúncias provas do fato acontecido, como fotos, gravações, testemunhas e etc. Todos nós sabemos que dificilmente o "militar" é punido ou provado algo contra ele se não for em flagrante delito ou se não for anexado as denuncias provas contundentes, mesmo quando há provas do desvio e dependendo de quem for o militar ( acho que estou me fazendo entender), ele é tido como doente e internado para tratamento, ou então é transferido para outra cidade até que a poeira abaixe, as vezes é feito um procedimento apuratório e em 99,9% o acusado é inocentado. Na maioria das vezes, os encarregados de apurarem as denúncias, estão mais preocupados em saber o nome do denunciante do que apurar com isenção o denunciado.
Para evitar perseguições, participação em IPMs como réu, o administrador deste blog só publicará e dara encaminhamento das denúncias, se o denunciante (que terá todos os seus dados preservados) anexar provas do desvio desse militar (acho que o militar que esta lendo esta publicação, esta entendendo muito bem o que estou querendo dizer e de qual parte de nós militares estou falando).

ATENÇÃO: Desabamento dispara onda de alerta em BH


Maior volume de chuva e novo desmoronamento de estrutura de contenção, que determinou a desocupação de mais 39 apartamentos na Zona Sul, levam moradores a correr para pedir vistorias à Defesa Civil. Somente ontem foram registradas 10% de todas as ligações do mês

Publicação: 29/01/2013 06:00 Atualização: 29/01/2013 07:12
Engenheiros e técnicos da Defesa Civil vistoriaram estrutura que entrou em colapso. Para moradores expulsos de seus apartamentos, ontem foi dia de pegar pertences indispensáveis (Paulo filgueiras/em/d.a Press)
Engenheiros e técnicos da Defesa Civil vistoriaram estrutura que entrou em colapso. Para moradores expulsos de seus apartamentos, ontem foi dia de pegar pertences indispensáveis


Associada à chuva intermitente, a interdição de dois prédios devido ao desmoronamento de um muro de contenção no Bairro São Bento, na Zona Sul de Belo Horizonte, desencadeou uma corrida por vistorias da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) na cidade. Apenas ontem a Comdec recebeu 32 chamados, o que corresponde a uma em cada 10 ocorrências registradas desde o início do mês – até agora, foram no total 308 ligações. Dentro dos gabinetes, o episódio – que deixou no domingo pelo menos 39 famílias desabrigadas em um dos metros quadrados mais caros da cidade, na Avenida Professor Cândido Holanda – expôs lacunas na legislação, que não prevê qualquer obrigatoriedade de inspeção periódica em imóveis da capital.

Moradores retiram objetos
Os chamados de ontem à Comdec partiram principalmente da Centro-Sul, mesma região dos prédios interditados. Foram 11 ocorrências nessa área administrativa da cidade, quatro delas associadas a trincas e rachaduras em muros. Os registros equivalem a quase um quarto do total de 46 ocorrências atendidas pela Defesa Civil na região desde o primeiro dia do ano. Se considerados os chamados de toda a capital em janeiro, foram 36 ocorrências de trincas e rachaduras em muros, 17 desabamentos parciais de muro de arrimo e 18 deslizamentos de encostas, entre outras ocorrências, como abatimentos de piso e destelhamentos.
Na semana passada, o muro de arrimo situado nos fundos de uma obra no Bairro Floresta, na Região Leste, já havia cedido, derrubando três casas e deixando cinco interditadas. Amanhã vence o prazo para que a responsável pela construção, a Associação Pró-Construção 3, da empresa Resende Tavares, entregue laudo técnico à Defesa Civil. Em 2009, o Edifício Ágata, no Bairro Anchieta, Região Centro-Sul, foi esvaziado às pressas depois de problemas estruturais causados pelas obras de expansão do Shopping Plaza, que fica atrás do prédio. Um muro de contenção foi construído pela empresa responsável pelas obras do empreendimento, mas a estrutura desabou em abril de 2010, colocando em risco quatro prédios.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) alerta que não há nenhuma lei atualmente que obrigue imóveis residenciais ou comerciais a passarem por inspeção periodicamente. Um projeto de lei sobre o assunto tramita na Assembleia Legislativa desde julho, mas ainda não passou sequer pelas comissões. “Quanto mais antiga a cidade, maior a possibilidade de um problema ocorrer em uma edificação. O problema é que as obras são feitas, ninguém pensa em manutenção e não há qualquer lei que torne obrigatória essa inspeção”, afirma o presidente do Crea-MG, Jobson Andrade.

Veja imagens do desmoronamento
O Projeto de Lei 3.265/2012 sugere que a cada cinco anos edificações a partir de 30 anos passem pelo diagnóstico. O prazo passa para três anos, em caso de prédios entre 40 e 50 anos, e para dois anos, se o edifício tiver entre 50 e 60 anos. A vistoria, que deveria ser feita por profissional habilitado, passaria a ser anual em caso de prédios construídos há mais de 60 anos. Enquanto o projeto não vira lei, Andrade ressalta a importância da manutenção periódica. “Normalmente, só se descobrem os problemas quando eles estão na iminência de acontecer”, afirma.
Em relação a muros e encostas, o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG), Clémenceau Chiabi, alerta sobre os cuidados que devem ser tomados. “Muros têm que ter um sistema de drenagem eficiente e ser construídos por profissionais habilitados em geotecnia e projetos estruturais”, afirma. Assim como em um automóvel, a manutenção tem que ser constante. “Há sinais que podem denunciar problemas, como aquela aguinha que fica saindo do muro, pedaços caindo, trincas ou até mesmo plantas que brotam na estrutura, pois onde há vegetação há água.”

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informa que, de acordo com o Código de Edificações do Município, o proprietário deve “promover e zelar pelas condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel e mantê-lo em bom estado de conservação”. “A legislação não prevê uma periodicidade mínima para que os responsáveis façam revisões ou vistorias”, acrescenta. Segundo o órgão, em casos de fissuras, infiltração, entre outros fatores de comprometimento da estrutura, o fiscal pode exigir laudo técnico de estabilidade da estrutura.

Pelo estado
Em Araxá, no Alto Paranaíba, a 367 quilômetros de BH, a queda de um muro deixou seis pessoas desalojadas. Segundo os Bombeiros, os moradores estavam na casa no momento em que o desabamento atingiu um dos quartos, mas ninguém se feriu. A cidade foi atingida por fortes chuvas durante todo o fim de semana. Em Montes Claros, no Norte de Minas, a 417 quilômetros da capital, temporais também provocaram transtornos, ontem, causando inundações nos bairros Santos Reis, Carmelo, Todos os Santos e Vila Brasília. 

Idoso de 77 anos morre em academia no Bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte


Homem estava na hidroginástica quando começou a se sentir mal

Publicação: 28/01/2013 16:31 Atualização: 28/01/2013 16:50
Idoso morreu durante aula de hidroginástica (Reprodução/TV Alterosa)
Idoso morreu durante aula de hidroginástica
Um idoso de 77 anos morreu na tarde desta segunda-feira, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste de Belo Horizonte, enquanto participava de uma aula de hidroginástica. Pedro Vieira Ottoni Filho se exercitava na atividade da piscina quando começou a se sentir mal e precisou de atendimento médico.

De acordo com a Polícia Militar, o resgate chegou a ser acionado pelos funcionários da Academia Alta Energia, mas o idoso sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. A administração do local explicou que a provável causa da morte seria um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Confira a nota de falecimento divulgada pela academia:

"Nota de Falecimento.

A diretoria da Rede de Academias Alta Energia, consternada, comunica com pesar o falecimento do Sr. Pedro Vieira Ottoni Filho, 77 anos, que estava realizando atividades físicas no fim da manhã desta segunda-feira (28) quando sofreu um mal súbito.

Nossos profissionais de educação física imediatamente realizaram os procedimentos de primeiros socorros ate a chegada da equipe especializada do SAMU.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel o amparou, mas não resistiu e faleceu ainda no local.

A provável causa da morte seria um Acidente Vascular Cerebral (AVC), no entanto, só será confirmado após perícia no Instituto Médico-Legal (IML).

A Direção da Rede de Academias Alta Energia."


Morte de jovem


A morte do idoso é a segunda em cinco dias na capital mineira. No último 23, um adolescente de 15 anos, praticante de muay thai, morreu durante treino na Academia Stillus, na Região de Venda Nova. 

Segundo o Conselho Regional de Educação Física da 6ª Região – Minas Gerais (Cref6-MG), sete em cada 10 estabelecimentos do tipo no estado não têm registro no órgão, um dos requisitos para o funcionamento. Leia mais.

Sem atestado de óbito, certidão aponta que Eliza Samudio foi morta por "esganadura"


De acordo com documento, a modelo foi assassinada na casa de Bola

Publicação: 28/01/2013 20:14 Atualização: 28/01/2013 20:22
Foi emitida pelo Cartório de Registro Civil de Vespasiano, na Grande BH, a certidão de óbito de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. A expedição do documento foi solicitada pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, após entender que a condenação de dois dos réus envolvidos no processo seria suficiente para atestar que a modelo perdeu a vida.

Na certidão consta que Eliza morreu em 10 de julho de 2010. A causa apontada para o óbito é "emprego de violência aplicada na forma de asfixia mecânica (esganadura)". Outro dado que o documento traz com base no processo e no primeiro julgamento é o local da morte: Rua Araruama, nº 173, Bairro Santa Clara, em Vespasiano, residência do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.


Como foi emitido sem a existência de um atestado de óbito, uma vez que o corpo não foi encontrado, a certidão mostra "mandado judicial" como declarante e explica que o "corpo está insepulto, pois ocultado o cadáver". Veja o documento abaixo:

 (Tulio Santos/EM/D.A Press)

PBH ignora vistoria dos Bombeiros na concessão de alvarás a casas noturnas


Plano de segurança contra incêndio elaborado pela corporação é obrigatório para casas noturnas, mas Prefeitura de BH concede alvará apenas com laudo de um engenheiro

Publicação: 29/01/2013 06:00 Atualização: 29/01/2013 06:16
Regra número um: qualquer casa noturna só pode funcionar se apresentar um plano de segurança contra incêndio e pânico aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Mas, em Belo Horizonte, os alvarás são emitidos à revelia dessa regra válida para todo o estado. Até mesmo cidades do interior estão deixando BH para trás no quesito segurança e fiscalização nas boates. Enquanto Pará de Minas e Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, só liberam o alvará de funcionamento mediante o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), certificando que a edificação tem as condições de segurança contra incêndio e pânico, a prefeitura da capital não exige mais que um laudo de prevenção e combate a incêndio assinado por engenheiro responsável.
Gerência da Sayonara afirma que a casa é fiscalizada com frequência (Rodrigo Clemente/EM DA Press)
Gerência da Sayonara afirma que a casa é fiscalizada com frequência

O Estado de Minas visitou casas noturnas das regiões Centro-Sul, Leste e Oeste e constatou que apenas três cumpriam todas as exigências de segurança.

Atualmente, se os bombeiros vistoriam e não encontram o plano, podem multar e até interditar o estabelecimento que recebeu, sem cumprir todo o dever de casa, autorização da instância máxima do município para atuar. 

As normas para concessão do alvará estão previstas em lei municipal e geram controvérsia. “Algumas casas são abertas com autorização da prefeitura e nem sempre os bombeiros ficam sabendo, pois não cobram o nosso plano de segurança. Deveria haver uma conversa mais estreita entre os órgãos públicos”, afirma o coronel André Luiz Gerken, dos bombeiros. 

 A PBH confirmou, por meio de nota, que uma das exigências para a concessão do alvará é o laudo técnico para sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico. “Nesse laudo, o responsável técnico assume a responsabilidade do sistema de prevenção de combate a incêndio e pânico, especialmente às condições de escoamento das pessoas em situação de pânico, suas respectivas saídas de emergência e rota acessível e as instalações de equipamentos previstos no projeto de prevenção e combate a incêndio (…)”, diz a nota. Acrescentou que compete à prefeitura verificar a existência do laudo.

Justiça bloqueia bens dos sócios da Boate Kiss Polícia prende dois sócios da Boate Kiss e dois integrantes da banda que tocava no momento do incêndio que matou pelo menos 231 jovens em Santa Maria


Justiça bloqueia  bens e prende  envolvidos (REUTERS/Edison Vara )
Publicação: 29/01/2013 06:00 Atualização: 29/01/2013 07:40
Quatro pessoas estão presas – dois sócios da Boate Kiss, Mauro Londero Hoffmann e Elissandro Callegaro Spohr, o Kiko; e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e produtor Luciano Augusto Bonilha Leão – por suspeita de terem contribuído para o incêndio, na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que provocou a morte de 231 jovens, na segunda maior tragédia com fogo da história do país. À noite, o juiz Afif Simões Neto determinou liminarmente o bloqueio de todos os bens dos sócios da Boate Kiss. A ação, proposta pela Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, visa garantir futuras indenizações a familiares e vítimas. 

De acordo com o delegado Sandro Meinerz, que preside as investigações, eles tiveram as prisões temporárias decretadas pelo juiz Regis Adil por cinco dias. Além de tomar o depoimento de Hoffmann e Sphor, que deixaram a cidade logo após o início do fogo, a polícia apura o suposto sumiço das imagens do sistema de segurança da casa de shows. Peritos da Polícia Civil, que trabalham no local desde a manhã de ontem, querem saber se as imagens foram apagadas ou se as câmeras não estavam gravando no momento do incêndio.

Atuando em diferentes frentes para juntar o quebra-cabeça da tragédia, a polícia inclui também nas investigações a análise das postagens em redes sociais. “O trabalho do grupo de inteligência de Porto Alegre, com o apoio da polícia de Santa Maria, coleta informações também nas redes sociais. Qualquer tipo de depoimento ou informação está sendo buscado para que possa servir de provas futuras”, afirmou o delegado Emerson Wenddi, do setor de inteligência da Polícia Civil de Porto Alegre.

A busca de indícios de responsabilidade se estendeu também ao carro de Kiko Spohr, que abandonou sua caminhonete F-250 branca no estacionamento de um supermercado em frente à boate. “Ele disse que deixou o local de carona, por medo de retaliações”, informou o delegado Meinerz. A perícia isolou o carro e também um pequeno reboque que continha instrumentos da banda. Na madrugada, policiais arrombaram um cadeado que fechava o reboque. A suspeita era de que poderia haver mais sinalizadores, mas só foram encontrados instrumentos musicais. Outros carros estacionados no subsolo foram numerados com etiquetas pelos policiais, pois podem ser de vítimas da tragédia.

LARANJA Pela manhã, um dos donos da boate, Kiko Spohr confirmou à polícia que o alvará de funcionamento da casa estava vencido, mas que já havia providenciado a renovação. A suspeita da polícia é de que o estabelecimento, palco da tragédia, esteja registrado em nome de laranjas, que seriam a mãe e a irmã de Spohr. Quando foi localizado pelos policiais, o comerciante estava internado em um Hospital de Cruz Alta, onde  se recupera por ter inalado fumaça, sob custódia do estado. Ele estava na boate no momento do incêndio, no entanto seu estado de saúde é regular e ele deve ser liberado em dois dias, quando será levado para a cadeia de Santa Maria.

Segundo o delegado Meinerz, durante todo o tempo Spohr se esquivou da responsabilidade pela tragédia. Ele atribuiu o início do fogo aos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que usaram um equipamento conhecido como Sputnik, cujas faíscas atingiram a espuma do isolamento acústico, no teto da boate, dando início ao fogo. Ele negou que os seguranças tenham tentado evitar a saída dos jovens da casa. 

O outro sócio da Kiss, Mauro Hoffmann, chegou à Delegacia de Polícia Regional da cidade acompanhado por sua mulher e seu advogado. Ele apenas disse : “Não tenho parte nisso. Não contratava nem demitia pessoas. Não tinha poder gerencial, era apenas sócio financeiro da Kiss, com 50% das ações”. Confessou, no entanto, que é dono de outra boate na cidade, a Absinto Hall. Esquivando-se mais uma vez, o empresário ressaltou que o uso de pirotecnia é expressamente proibido em sua outra casa, mas “nem sempre as bandas informam o que vão apresentar no show”.

Os dois integrantes do grupo, o vocalista Marcelo Santos e Luciano Leão, produtor do grupo, foram presos em Mata (RS), de acordo com o Tribunal de Justiça do estado. No entanto, eles optaram por se manifestar oficialmente só após a conclusão do inquérito. O delegado Meinerz explicou que “as prisões são para possibilitar as investigações dos fatos em todas as suas nuances”. 

PROVAS ADULTERADAS O Ministério Público estadual disse ontem que suspeita de que houve adulteração de provas que comprovariam supostas irregularidades na Boate Kiss. De acordo com procuradores, os donos da boate não forneceram imagens das câmeras internas e tampouco repassaram os registros da caixa registradora, que poderiam comprovar o número de pessoas que entraram no local durante a noite. Segundo o depoimento de 17 testemunhas e imagens analisadas pela perícia, devia haver mais de 1,5 mil pessoas no local. A polícia afirma que a capacidade máxima aprovada para a boate é de mil pessoas.

Os promotores acham que ainda não há evidências para responsabilizar agentes públicos, como fiscais da prefeitura, por exemplo, por permitir a realização da festa e o funcionamento da casa. Ao lado da Polícia Civil, o que o Ministério Público quer é identificar os responsáveis pela série de erros que potencializou a tragédia, como a falta de uma saída de emergência e de sinalização luminosa. Podem ser responsabilizados pela tragédia os donos da boate, empresas de segurança, integrantes da banda, prefeitura e Corpo de Bombeiros. 

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) acompanhou ontem os enterros de parte das vítimas da tragédia. “O primeiro momento era de resgate. A segunda fase foi a luta para preservar a saúde dos que ficaram feridos. Entramos agora na terceira fase, que é a apuração. Queremos que o caso seja investigado à exaustão, que dele possam decorrer mudanças na legislação federal, estadual e municipal”, afirmou o governador. (Com agências)

Belotur descumpriu promessa a blocos



Publicado no Super Notícia em 29/01/2013
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
NATÁLIA OLIVEIRA
FOTO: MARIELA GUIMARAES - 25.1.2013
Trema da Linguica e Gato da Madrugada desfilaram no último sábado
A poucos dias do início da folia em Belo Horizonte, falta o abre-alas: alguns blocos de rua ainda não receberam o aval da prefeitura para desfilar. Segundo os organizadores dos grupos, a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) se responsabilizou por repassar a documentação dos blocos a outros órgãos do poder público, mas isso ainda não aconteceu, e os grupos não receberam das regionais a confirmação dos desfiles.

"Queremos fazer a festa da cidade. Porém, além de organizar os blocos, trabalhamos, então não temos como passar as documentações a cada um dos órgãos (ligados aos desfiles). A Belotur se comprometeu a fazer isso, mas não cumpriu o prometido", disse o representante de um dos blocos, com desfile previsto para o próximo dia 11.

O homem, que preferiu não ter o nome revelado, contou que já repassou à Belotur dados como número de pessoas e como serão os desfiles e procurou a regional para saber se o desfile poderia acontecer, mas não obteve retorno. Os blocos precisam da autorização de órgãos como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Outro lado

A Belotur informou, via assessoria de imprensa, que está encaminhando os documentos aos órgãos responsáveis e que a liberação vai sair antes do dia de desfile dos blocos.