segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Muro desaba e causa interdição de prédios


Quase 40 famílias precisaram deixar suas casas às pressas, levando apenas roupas e produtos de higiene pessoal
Publicado no Super Notícia em 28/01/2013
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FOTO: DOUGLAS MAGNO
Rachaduras foram percebidas ontem por faxineira do prédio São Tomás de Aquino
A Defesa Civil de Belo Horizonte interditou ontem dois prédios localizados no bairro São Bento, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Após 39 famílias serem retiradas desses edifícios, ocorreu o desabamento do muro de arrimo que sustentava uma quadra de esportes de um terceiro imóvel. O fato ocorreu na avenida Professor Cândido Holanda e levou pânico aos moradores.

O alerta da interdição ocorreu pela manhã, quando todas as 11 famílias do edifício Bela Morada e 28 famílias dos 56 apartamentos do prédio São Tomás de Aquino tiveram que se transferir para casas de parentes e amigos. Os moradores só tiveram tempo de retirar roupas, poucos objetos de higiene pessoal e documentos.

Segundo o aposentado Fernando Quintão, de 65 anos, que se mudou com a família há uma semana para o Bela Morada, a filha dele acordou de madrugada já ouvindo alguns estalos. "Eu, a minha mulher e dois filhos só pegamos algumas roupas e o estritamente necessário para levar até a casa de uma cunhada, onde vamos ficar", afirmou.

O desabamento do muro de arrimo aconteceu por volta das 17h, e com o deslocamento de ar provocado pelo acidente, o portão do Bela Morada foi arremessado em direção à rua, e a garagem desse edifício ficou completamente destruída. Esse fato provocou uma imensa nuvem de poeira, que assustou as pessoas.

Na correria, algumas delas se feriram, como Neusa Silva Cardoso, de 80 anos, que caiu e bateu a cabeça. Ela teve que ser socorrida por curiosos e moradores.

Incêndio em boate deixa 233 mortos no Rio Grande do Sul


Outras 127 pessoas ficaram feridas após a maior tragédia da história do Estado; um sinalizador teria provocado o fogo
Publicado no Super Notícia em 28/01/2013
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FOTO: ERMANO RORATTO/AGÊNCIA RBS/ESTADÃO CONTEÚDO
Santa Maria. O incêndio com mais mortes nos últimos 50 anos no Brasil causou comoção nacional e grande repercussão internacional. Em poucos minutos, centenas de pessoas - na maioria jovens - morreram na boate Kiss de Santa Maria - cidade universitária na região central do Rio Grande do Sul. Até o fechamento desta edição, foram confirmadas 233 mortes. Outras 127 pessoas estavam hospitalizadas. Pelo menos 40 delas corriam risco de morrer.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mais de 200 corpos já tinham sido identificados até o final da noite de ontem.

A tragédia começou às 2h30 desse domingo, quando um músico acendeu um sinalizador para dar início ao show pirotécnico da banda Gurizada Fandangueira. No momento, cerca de 2.000 pessoas acompanhavam a festa organizada por estudantes do primeiro ano das faculdades de Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio e Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Uma fagulha atingiu o sistema de exaustão da casa noturna e o fogo se alastrou rapidamente pelo teto com papelão e material de proteção acústica. As vítimas, porém, não foram atingidas pelas chamas - 90% morreram asfixiadas.

"A maior parte dessas pessoas foi asfixiada. O isopor gera uma fumaça muito tóxica.Também houve pânico e os jovens sairam pisoteando uns aos outros", afirmou o comandante-geral dos Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo.

Sem porta de emergência nem sinalização, muitas pessoas em pânico e no escuro não conseguiram achar a única saída existente na boate. Com a fumaça, várias vítimas morreram perto do banheiro ou dentro dele. Para piorar, seguranças da casa tentaram impedir alguns frequentadores de sair antes de pagar a comanda. Na rua estreita, o escoamento do público foi difícil. Bombeiros e voluntários quebraram as paredes externas da boate para criar novas passagens. Ao tentarem entrar, tiveram de abrir caminho no meio dos corpos para chegar às pessoas que ainda agonizavam.

Michele Pereira, auxiliar de escritório, relatou que estava em frente ao palco da boate quando o incêndio começou e confirmou que os sinalizadores disparados pela banda deram início as chamas. "Aí o teto começou a pegar fogo, estava bem fraquinho, mas em questão de segundos começou a se alastrar".
Michele Schneid, caixa da boate, em depoimento a Associated Press, disse que os frequentadores da Kiss começaram a gritar "fogo", o que causou tumulto e correria em direção à saída. "Muitas pessoas correram para os banheiros e acabaram morrendo sufocadas", declarou.

O atendimento aos feridos do incêndio mobilizou médicos, psicólogos, voluntários e hospitais de várias cidades e até da Argentina, que anunciou o envio de pele para enxertos para as pessoas queimadas. Feridos com queimaduras graves foram transferidos para Porto Alegre e, segundo o governo, centros de referências no Rio e Paraná estão prontos para receber eventuais pacientes.

As causas do incêndio serão investigadas pela Brigada Militar e demais órgãos de segurança do Estado.
A página da boate Kiss no Facebook divulgou ontem comunicado lamentando a tragédia e informando que o quadro de funcionários estava "devidamente treinado e preparado para qualquer situação de contingência".

Tardelli joga, dificulta volta e força umplano B


O argentino Ignacio Scocco, do Newell´s Old Boys, seria o novo alvo do Atlético para o seu ataque
Publicado no Super Notícia em 28/01/2013
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THIAGO NOGUEIRA
FOTO: ALISSON GONTIJO/O TEMPO - 23.11.2011
Em branco. Nesta rodada do campeonato do Catar, brasileiro não balançou as redes e seu time, Al-Gharafa, ficou no empate em 1 a 1
O atacante Diego Tardelli voltou a vestir a camisa do Al-Gharafa, ontem, pelo campeonato do Catar, contrariando o que o próprio jogador tinha dito anteriormente. Na última terça-feira, ele avisou, através de sua conta na rede social Instagram, que faria seu jogo de despedida naquele mesmo dia.

Mas não foi isso o que aconteceu. Como a negociação entre Atlético e o clube árabe não avançou ao longo da semana, Tardelli entrou em campo novamente, para felicidade do técnico da equipe catariana, Alain Perrin. O treinador do Al-Gharafa não admite a saída do jogador brasileiro, que tem contrato até julho de 2014.

Mas o retorno do ídolo alvinegro ainda "não melou", como o próprio atacante publicou na noite de anteontem em seu Instagram. "Até quarta-feira, acredito que se resolva tudo! Enquanto não chegar o jogador que eles estão querendo para colocar no meu lugar, eu não posso sair daqui, tenho que ir cumprindo o contrato", escreveu Tardelli.

O lateral-meia brasileiro Michel Bastos, que está no Lyon, da França, seria um dos nomes para substituir Diego Tardelli no Al-Gharafa. Dirigentes do time francês, no entanto, já anunciaram a ida de Michel Bastos para o Schalke 04, da Alemanha.

O próprio Atlético também trabalha com um plano B, caso não acerte com Diego Tardelli. O argentino Ignacio Scocco, do Newell’s Old Boys, seria uma das principais opções. No Superclássico das Américas, em La Bombonera, em Buenos Aires, no ano passado, ele fez os gols da vitória da Argentina sobre o Brasil por 2 a 1.

Nova despedida? No jogo de ontem, Tardelli não balançou as redes e o Al-Gharafa ficou no empate por 1 a 1 com o Al-Arabi. Em uma jogada com a participação do ex-atleticano, o francês Cissè empatou a partida no segundo tempo.

Se a previsão do atacante Diego Tardelli não falhar desta vez, pode ser que a novela termine nesta quarta-feira, dia 31, data que marca o fechamento da janela de transferências do mercado do inverno europeu.

Na "última despedida", o atacante balançou as redes na vitória sobre o Al-Kharitiyat e ainda ganhou de presente as camisas de Cissè e do brasileiro Nenê para guardar de lembrança.

A novela já dura mais de dois meses. Nesse tempo, o Al-Gharafa recusou as primeiras propostas do Galo.