segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Derrotados nas urnas devem fazer corpo mole na Câmara


Dos 22 que não voltam à Casa em janeiro, 16 são da base governista
Publicado no Jornal OTEMPO em 15/10/2012
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GUSTAVO PRADO
FOTO: JOAO MIRANDA - 1.2.2012
Base governista. Dos 22 vereadores que foram derrotados, incluindo os dois que não disputaram a reeleição, 16 fazem parte da base de Lacerda
Se depender da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) poderá ter dificuldade para aprovar os projetos de seu interesse ainda nesta legislatura da Casa. Comenta-se, nos bastidores, que existe um grupo de vereadores da base de Lacerda que não "fará força" para aprovar as propostas encaminhadas pelo Executivo. Os parlamentares que não conseguiram se reeleger estariam insatisfeitos com a falta de apoio do prefeito em suas campanhas.

"O resultado deu uma chacoalhada na Casa. Tem vereadores revoltados com o Executivo, pois não lhe deram suporte nas campanhas", disse um vereador da base, que pediu para não ser identificado. Dos 22 vereadores que foram derrotados no último dia 7 de outubro, incluindo os dois que não disputaram a reeleição, 16 fazem parte da base de Lacerda. Considerando os atuais 11 vereadores que integram partidos que, agora, fazem oposição à atual administração, o número de parlamentares é suficiente para derrubar qualquer tipo de projeto de lei no plenário da Casa.

Desde o início da campanha, alguns candidatos reclamaram, até publicamente, da falta de apoio do prefeito às suas equipes. O pagamento dos cabos eleitorais da campanha de Lacerda, que atrasou em alguns momentos, foi citado como um exemplo de problema.

"Acredito que a produtividade dos projetos do governo não será grande. O prefeito jogar proposta polêmica agora é um tiro no pé. Não vai haver boa vontade dos colegas para aprová-los", confessou um dos vereadores que conseguiu a reeleição. "A turma está com uma insatisfação danada", cutucou um vereador da oposição.
Defesa. Apesar de a maioria dos parlamentares afirmar que o compromisso com o mandato é até o dia 31 de dezembro, grande parte deles admite escutar essas conversas nos corredores e na "Casa da Dinda" - anexo ao plenário, onde é servido o lanche.

O atual líder de governo, Ronaldo Gontijo (PPS), acredita que o prefeito não encontrará resistência na Casa. "Não acho que teremos dificuldades. Todos os projetos são de interesse da cidade, independentemente de ganhar ou não (a eleição), o vereador continua com o seu compromisso", afirmou.

Na avaliação de Gontijo, o que causou a renovação recorde de 53% na Câmara foi o desgaste do próprio Legislativo. "A legislatura não foi muito boa. Tivemos alguns deslizes, alguns projetos que causaram esse desgaste", analisou o vereador, que foi reeleito.
VETOS
Votações sinalizam como será a reação de quem ficou fora
A primeira semana pós eleição na Câmara Municipal foi marcada pelo clima de contraste entre os vereadores reeleitos e os derrotados nas urnas. Os que não conseguiram emplacar um novo mandato procuraram encontrar motivos para o resultado, enquanto os reeleitos comemoravam a conquista de mais quatro anos na próxima legislatura. A semana também teve destaque pela falta de trabalho. Em quatro sessões, apenas dois projetos foram apreciados.

Na segunda-feira, ainda na "ressaca" da eleição, nada foi votado. O dia foi reservado às desculpas e explicações para os resultados da eleição. Na terça-feira, apenas um veto foi apreciado. O resultado, porém, chamou a atenção. O que era considerado um veto "simples" para os vereadores ao Projeto de Lei 1.733 de 2011, que cria a feira de arte, artesanato e comida no Conjunto Califórnia I, teve votação inesperada. Dos 21 votos, 17 parlamentares se posicionaram pela derrubada do veto e apenas quatro foram a favor da manutenção. O veto acabou sendo mantido, mas o resultado foi apontado por vereadores como uma "resposta" ao prefeito. Nas outras duas sessões da semana, apenas um veto foi mantido pelos vereadores.

Apesar das "ameaças" veladas dos vereadores de não aprovarem os projetos do Executivo, o comportamento deles nos últimos meses de mandato podem garantir ou não espaço na prefeitura a partir do próximo ano. Encaixar vereadores não reeleitos em cargos comissionados ou de confiança no Executivo é uma prática corriqueira. Desta vez, Marcio Lacerda (PSB) tem 19 siglas para contemplar.(GP)
TRAMITAÇÃO
Polêmicas já estão na pauta da Casa
Até o fim do mandato, projetos importantes e polêmicos podem entrar na pauta do plenário da Câmara Municipal. Entre eles, destacam-se o orçamento do Executivo para o ano que vem e a venda dos lotes da prefeitura para a construção de moradias populares.

Nos dias 22 e 23 de outubro, a Casa realiza audiência pública para discutir com a sociedade o orçamento municipal para 2013. Os vereadores terão a missão de fiscalizar o destino dos recursos públicos e sugerir mudanças.

Outros dois projetos que já tramitam na Câmara há algum tempo prometem render mais polêmica. O primeiro, que trata da carreira dos educadores infantis, não atendeu às expectativas dos servidores e chegou a ser motivo de audiência pública.

O segundo projeto é o que prevê a venda dos terrenos públicos. De acordo com a proposta, o dinheiro arrecadado em leilões será destinado ao Fundo Municipal de Habitação, que será revertido na construção de moradias populares. O projeto foi retirado de pauta após causar controvérsia entre os vereadores, que alegavam que os valores dos terrenos estavam abaixo do preço de mercado. (GP)

DIPLOMATAS NEGROS SÃO BARRADOS NA ENTRADA DO STF... UMA VERGONHA QUE SE REPETE NO BRASIL POBRE DE ESPIRITO... E DE HUMANIDADE... VAZIO DE CONHECIMENTO E CULTURA...)


STF: Diplomatas negros denunciam racismo

Amigos pessoais de Joaquim Barbosa, diplomatas tinham ido ao STF prestigiar a eleição do ministro


Dois diplomatas negros foram barrados ao tentarem entrar no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta última quarta-feira, dia da eleição do ministro Joaquim Barbosa para a presidência da casa.
Segundo a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, os diplomatas foram barrados na porta sem explicações e tiveram que esperar um bom tempo, enquanto os outros convidados entraram sem problema algum.
Desconfiados de que estavam sendo vítimas de racismo, os diplomatas foram até a chefia de segurança do local e foram informados de que estavam sendo considerados “suspeitos” porque um dos diplomatas tem o mesmo nome de uma pessoa já fichada pela polícia.
Os diplomatas tinham ido ao STF prestigiar a eleição de Joaquim Barbosa, primeiro negro a presidir a mais alta corte do país.
Uma investigação será aberta para esclarecer os fatos.

Professora cria remédio contra bullying em escola da periferia de São Paulo



15/10/2012 08h33
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DA REDAÇÃO
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Quando adolescente, a professora Deyse da Silva Sobrino media 1,72 metro e pesava 45 quilos. A garota alta e magra sofria quando era chamada pelos colegas de “pau de catar balão” e “vareta de bilhar”. Na época, o termo bullying ainda não existia, mas a prática de criar apelidos maldosos e agredir de forma física ou verbal já fazia parte do cotidiano das escolas.
Atualmente, Deyse tem 60 anos e três formações: biologia, pedagogia e direito. Ela dá aulas há 42 anos e tenta passar aos seus alunos ensinamentos que vão além da informática que ministra na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Bonifácio, localizada na zona leste, periferia da capital paulista. “Isso [o bullying] nunca me afetou. Eu estava bem comigo mesma. É isso que tento passar ao aluno, que se sinta bem com ele mesmo”.
Andresson Silva, 13 anos, estudante do 8º ano, seguiu o conselho da professora Deyse. O menino tem um grau de deficiência visual e, por usar óculos, recebia apelidos maldosos dos outros meninos. “Era muito ruim. Todo dia chegavam com uma brincadeira de maldade. Eles me pegavam, jogavam no chão, empurravam, me batiam, xingavam. Pegavam meus óculos e jogavam no chão. Eu não suportava a pressão”. Ele conta que tem poucos amigos e sofreu bullying desde os 5 anos de idade. Por medo, Andresson evitava o assunto com os pais, mas encontrou apoio na professora que já viveu o mesmo problema.
“O aluno vêm me contar seus segredos e não conto a ninguém. Se ele confiou em mim, por que vou contar para os outros? Esse relacionamento de professor e aluno é a base. Se não tiver isso, não há diálogo, não existe amizade”, disse a professora.
Mas a grande mudança para Andresson e os outros alunos, que têm entre 5 e 17 anos, veio em 2010, quando Deyse decidiu tomar uma atitude contra o bullying em toda a escola. Ela distribuiu um questionário anônimo para uma parte dos estudantes (309 alunos) contendo perguntas como: você já sofreu bullying? Já praticou? Já viu alguém praticando?
O resultado surpreendeu a professora, que leciona na José Bonifácio há 15 anos: 70% dos alunos já presenciaram a prática, 44,5% já foram vítimas, 38,5% admitiram ter praticado bullying alguma vez na vida e 9,7% praticam constantemente. Os ambientes escolares onde o bullying esteve mais presente foram o pátio e a sala de aula.
Para reverter essa situação, a professora criou um medicamento fictício com a ajuda dos alunos, chamado Sitocol. Sob o slogan “Tomou o Sitocol hoje?”, o remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. “Ele age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita felicidade”, destacou a professora.
Com a campanha, a redução da prática do bullying na escola foi considerável. Em média, 700 alunos têm recebido, por ano, as orientações da professora Deyse, distribuídas por 21 turmas. Ela planeja reaplicar o questionário entre os alunos no próximo ano, mas relata que a melhora na atitude deles pode ser vista pelos corredores da instituição. “Antes, quando a gente subia a escadaria eu via os alunos grandes pegando os pequenos pelos braços e arrastando pelo corredor, com ar de poderosos. O outro esperneava de vergonha. E eu mandava soltar. Mas isso era frequente”.
A professora presenciava também outras situações humilhantes vividas por vítimas de bullying. Certa vez, um aluno jogou o conteúdo da mochila de um colega no pátio da escola. Os alunos que passavam naquele momento ajudavam a chutar os pertences, que se espalharam pelo chão. Deyse ajudou a vítima a recolher todo o material. “Eu não me conformava com essas coisas. Resolvi fazer esse trabalho tendo em vista essas ocorrências, que me deixavam desesperada”.
A aluna Pamela da Silva Bonfim, 11 anos, do 6º ano, que antes ouvia xingamentos e até apanhava, conta que agora vive de outra forma. “Antes, eu ia para a minha cama, começava a chorar. Agora esses apelidos não influenciam em nada. Eles me chamavam de baixinha e tenho esse apelido até hoje, mas não me importo”.
Ao ser apelidada de sem dente, a estudante Ana Paula Prazeres de Ornelas, 11 anos, do 6º ano, mostrou confiança ao enfrentar situação parecida. “Desde o ano passado, começaram a me chamar de sem dente. Eu falo para as pessoas que me xingam que isso não me incomoda, que não vou ficar sofrendo por causa delas. Eles dizem que fazem isso por diversão, mas não acho que seja divertido fazer as outras pessoas sofrerem”.

O Palhaço, de Selton Mello, é o filme com mais indicações para o GP do Cinema Brasileiro



14/10/2012 16h08
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DA REDAÇÃO
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FOTO: IMAGEM FILMES/DIVULGAÇÃO
Rio de Janeiro. Cinco filmes lançados comercialmente em 2011 estão indicados para a categoria de melhor longa-metragem de ficção, a de maior destaque do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O anúncio dos vencedores das 25 categorias da 11ª edição do prêmio será feito nesta segunda-feira (15),  a partir das 21h, em cerimônia de gala no Theatro Municipal do Rio.
Inspirado em premiações do mesmo tipo da indústria cinematográfica de outros países, como o Oscar norte-americano, o Cesar, da França, e o Bafta, do Reino Unido, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro contempla todas as categorias envolvidas na produção de filmes. A iniciativa é da Academia Brasileira de Cinema, da qual são sócios cerca de 300 profissionais ligados ao processo de produção de filmes: diretores, produtores, roteiristas, atores, técnicos e outros.
 
Os longas de ficção indicados nesta edição são Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo; Bróder, de Jefferson De; Bruna Surfistinha, de Marcus Baldini; O Homem do Futuro, de Claudio Torres, e O Palhaço, de Selton Mello. Na categoria longa documentário, disputam o prêmio seis filmes: A Margem do Lixo, de Edvaldo Mocarzel; As Canções, de Eduardo Coutinho; Diário de Uma Busca, de Flávia Castro; Lixo Extraordinário, de João Jardim, Karen Harley e Lucy Walker; Quebrando o Tabu, de Fernando Grostein Andrade, e Rock Brasília, de Vladimir Carvalho.
 
O campeão de indicações (13 no total) é O Palhaço. Além de melhor filme, o longa de Selton Mello concorre aos prêmios de direção, ator, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, direção de fotografia, direção de arte, figurino, maquiagem, roteiro original, som e trilha sonora original. Em seguida, vem O Homem do Futuro, com 11 indicações, e em terceiro Bróder, indicado para dez categorias.
 
Para o presidente da Academia Brasileira de Cinema, Roberto Farias, "o Grande Prêmio tem por finalidade contribuir para a elevação e a promoção do cinema brasileiro, por meio do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes e da confraternização entre os profissionais que os fazem”. Os eleitores são os sócios da academia, que indicam os seus preferidos em votação secreta pela internet. Os votos são computados por uma empresa de auditoria e os vencedores só são conhecidos no dia da premiação.
 
Além da escolha pelos membros da academia, o público também pode manifestar sua preferência pela internet até a noite da premiação, no site www.academiabrasileiradecinema.com.br ou na página do Grande Prêmio no Facebook -  GpdoCinemabrasileiro . O voto popular pode ser dado a três categorias: melhor longa-metragem de ficção, melhor longa documentário e melhor longa-metragem estrangeiro.
 
A essa última concorrem os filmes Cisne Negro, de Darren Aronofsky (EUA); Um Conto Chinês, de Sebastián Borensztein (Argentina/Espanha); Meia-Noite em Paris, de Woody Allen (EUA/Espanha); A Pele que Habito, de Pedro Almodóvar (Espanha), e Rio, filme de animação de Carlos Saldanha, com produção americana.
 
Este ano,  o grande homenageado da festa será o cineasta Carlos Diegues, que está completando 50 anos de uma carreira iniciada em 1962 com o filme Cinco Vezes Favela. Diretor, produtor e roteirista, Cacá Diegues, como é mais conhecido, dirigiu 17 longas-metragens e 12 curtas e ganhou mais de 20 prêmios.

Criança perde os pais, mas salva irmã em acidente na BR-381, em São Gonçalo do Rio Abaixo


Socorro. Criança pediu ajuda e um motorista acionou, primeiro, um grupo voluntário de resgate

O retorno de uma família à capital mineira após uma semana em Guarapari, no Espírito Santo, foi interrompido ontem por um acidente que deixou duas crianças órfãs. O pai, a mãe e uma professora das pequenas Karina Pires Marques, 10, e Sara Pires Marques, 8, morreram depois que o carro em que estavam bateu em um paredão de pedra, rodou e caiu em uma ribanceira na BR-381, em São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central do Estado. Mesmo ferida na perna, Karina teve um ato de bravura para salvar a família. Ela subiu um barranco de 150 m para pedir socorro.

De acordo com um amigo da família, Anderson Machado, 38, Karina estancou o sangramento da perna com sua calcinha, subiu o barranco e pediu socorro para motoristas na beira da estrada. Um condutor que passava pelo local pediu ajuda para o Serviço Voluntário de Resgate (Sevor), já que a cidade não tem Corpo de Bombeiros. Nem João Monlevade, que fica a cerca de 40 km de distância do lugar do acidente, possui uma unidade da corporação. Os voluntários do Sevor identificaram que Geraldo Argel Marques, 56, a mulher dele, Rosângela Pires Marques, 49, e a professora das crianças, Mônica Regina Mapa, 46, estavam mortos. Sara já havia sido retirada das ferragens pelo motorista.

"A Karina nos contou que estava dormindo na hora do acidente, que foi durante a madrugada. Ela esperou amanhecer para subir o barranco e pedir socorro. Ela é muito esperta, mas ficamos impressionados com o heroísmo dela", disse o amigo da família. A menina contou ainda que ficou o tempo todo conversando com a irmã, e chovia bastante no momento do acidente. 

Sara foi levada com traumatismo craniano para o Hospital Margarida, em João Monlevade, também na região Central do Estado. Karina foi levada para a mesma unidade com um ferimento na perna, passou por uma cirurgia e seguia internada. [/TEXTO_NORMAL]Machado, que esteve ontem no Hospital Margarida, contou que Karina estava consciente e que ela não sabia que os pais estão mortos. No fim da tarde, Sara foi transferida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde está internada em estado grave. 

Geraldo e Rosângela estavam juntos há mais de dez anos, segundo um dos filhos dele de outro casamento, Everaldo Marques, 31. A família mora no bairro Goiânia, na região Nordeste da capital. Ele contou que o pai tinha ido com a atual esposa e as duas filhas para Guarapari no último dia 6. Ele estava de férias na empresa Rouxinol, onde ele é motorista de ônibus há cerca de 30 anos.

TRAGÉDIA
Família antecipou volta para evitar trânsito

A volta da família para Belo Horizonte foi antecipada, segundo amigos das vítimas que estavam com eles em Guarapari (ES). A previsão era que todos retornassem ontem à tarde, porém, Geraldo Marques, 56, decidiu regressar um dia antes, na noite de sábado, justamente para evitar o trânsito lento. 

"Ele nos disse que hoje (ontem) a estrada estaria muito tumultuada", disse o motorista de ônibus Geraldo Magela, 57, que trabalhava junto com o pai das crianças. Ele estava com a família de Marques e outras 16 pessoas em um apartamento alugado em Guarapari. 

Conforme outro motorista de ônibus que estava na praia, Anderson Machado, 38, a professora das crianças, Mônica Mapa, 46, não voltaria com a família. "Ela retornaria de ônibus, por que tinha medo de pegar estrada em carro, mas a convenceram de pegar carona. Mônica vendeu a passagem do ônibus", disse ele. 

Guarda. Ontem, a família do casal disse ainda não saber com quem as meninas vão ficar. "Isso ainda está sendo discutido, mas elas devem ser cuidadas por uma irmã da mãe delas", disse Everaldo Marques, 31, filho de Geraldo Argel Marques. (JS/NO)

Três pessoas morrem e duas crianças ficam gravemente feridas em acidente na BR-381, em São Gonçalo do Rio Abaixo


Pai e mãe das crianças feridas estão entre as vítimas fatais
14/10/2012 08h51
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ALINE DINIZ
otempinho@otempo.com.br
fOTO: DOUGLAS MAGNO
O Gol, que seguia no sentido Vitória-BH, saiu da pista e caiu em uma ribanceira no km 374
Um acidente deixou três pessoas mortas e duas crianças feridas em um acidente na BR-381, na manhã deste domingo (14), em São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central de Minas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um Gol, que seguia no sentido Vitória-BH, saiu da pista e caiu em uma ribanceira no km 374.
A PRF informou que entre as vítimas fatais estão o pai e a mãe das crianças. De acordo com a corporação, a outra vítima é uma mulher.
As crianças, duas meninas de 8 e 10 anos,  foram socorridas por populares e levadas, em estado grave, para o Hospital Margarida em João Molevade, na região central do Estado.
A placa do carro é de Belo Horizonte. Os corpos foram encaminhados para uma funerária de João Monlevade, na região Central de Minas Gerais.
 
A causa do acidente ainda não foi esclarecida.
 
Foto: Douglas Magno
Atualizada às 12:06