quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Seds lança edital com 3.410 vagas para Agentes Penitenciários


A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) abriu concurso público com 3.410 vagas para o cargo de Agente de Segurança Penitenciário. O edital foi publicado no dia 31 no Diário O de agosto de 20102 no Diário Oficial do Estado. As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC),www.ibfc.org.br , no período de 1 a 30 de outubro de 2012. O valor da inscrição é R$ 50,00. 
As 3.410 vagas do concurso para agente penitenciário integram umas das ações do Plano Integrado de Enfrentamento à Violência divulgado em maio deste ano pelo secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo de Carvalho Ferraz. O documento contém obras, ações integradas e novos métodos de ação cujo objetivo é reduzir a criminalidade violenta no Estado.
Para o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, a realização do concurso possibilita a criação de vínculos do servidor com o sistema prisional. “O concurso traz um ganho qualitativo, pois gera um comprometimento e incentivo proporcionado pela estabilidade profissional, evitando situações de corrupção”, destacou.
O concurso terá validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. A íntegra do edital está disponibilizada no site www.seds.mg.gov.br , link Sistema Prisional.
Vagas e remuneração
As 3.410 vagas serão distribuídas entre as 18 Regiões Integradas de Segurança Pública do Estado (Risps). De acordo com edital, os agentes devem cumprir carga horária de 40 horas semanais, em escala de plantão ou diarista, dependendo da necessidade de cada unidade. O salário básico é R$ 1.954,67. Ao fazer a inscrição, o candidato deverá ler atentamente o edital para certificar-se que preenche todos os requisitos exigidos para o cargo, sendo de sua inteira responsabilidade as informações prestadas. A conclusão do ensino médio ou curso profissionalizante de ensino médio em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação e ter 18 anos completos são uns dos requisitos para o cargo. 

CÓDIGO
(RISP)
MUNICÍPIO SEDE
Nº DE VAGAS
TOTAL DE VAGAS POR REGIÃO INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA/RISP
FEMININO
MASCULINO
Belo Horizonte
105
49
154
Contagem
133
819
952
Vespasiano
34
117
151
Juiz de Fora
24
221
245
Uberaba
7
114
121
Lavras
8
124
132
Divinópolis
13
167
180
Gov. Valadares
6
107
113
Uberlândia
7
206
213
10ª
Patos de Minas
9
91
100
11ª
Montes Claros
18
144
162
12ª
Ipatinga
38
194
232
13ª
Barbacena
8
117
125
14ª
Curvelo
6
77
83
15ª
Teófilo Otoni
10
90
100
16ª
Unaí
6
83
89
17ª
Pouso Alegre
10
109
119
18ª
Poços de Caldas
8
131
139
TOTAL
450
2.960
3.410






















Etapas
O concurso acontecerá em seis etapas. Serão realizadas provas objetivas de múltipla escolha e redação, de condicionamento físico por testes específicos, avaliação psicológica, comprovação de idoneidade e conduta, exames médicos, além de um curso de formação técnico-profissional com aulas práticas e teóricas e estágio supervisionado nas unidades para os pré-selecionados. O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação será responsável pela primeira, segunda, terceira e quinta etapa. A quarta e sexta etapa ficarão a cargo da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Seds.
Todas as provas, testes ou exames deste concurso serão realizados em Belo Horizonte, ressalvadas a primeira e sexta etapas, correspondentes à prova objetiva de múltipla escolha e redação, na qual o candidato poderá optar pelo município onde quer realizar a prova, e ao curso de formação Técnico-Profissional, que será realizado em Belo Horizonte – para os candidatos às vagas da 1ª, 2ª e 3ª RISP – e nas cidades sede das outras Regiões Integradas de Segurança Pública, para os demais candidatos.
Para outras informações, os candidatos podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato (SAC) do IBFC pelo telefone (11) 4701-1658, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
FONTE: SEDS

AOS PROFISSIONAIS DO SAMU, NOSSA VITORIA ESTA MUITO MAIS PRÓXIMA ESTATUTO SOCIAL DA ASSOCIAÇÃO DOS SOCORRISTAS E PROFISSIONAIS DO SAMU DE MINAS GERAIS (ASP/SAMU–MG).NÃO DEIXEM DE PARTICIPAR, PARA MELHORIAS TEMOS QUE MUDAR. CONTATO COM Daise Neres 8774-1777. Oi, 9870-8159. Vivo




TITULO I
DA ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

CAPITULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º – A Associação dos Socorristas e Profissionais do SAMU de Minas Gerais, também designada pela sigla, (ASP/SAMU-MG).
Sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado, destina-se à classe dos profissionais em atendimento Pré Hospitalar, urgência e emergência do SAMU de Minas Gerais, em geral, ativos e inativos, efetivos ou temporários, seus dependentes, convidados e beneméritos, para fins de defesa dos interesses de seus associados, sem distinção regional e com prestação de serviços e representação de classe, extensivos aos profissionais em atendimento Pré Hospitalar, urgência e emergência do SAMU de Minas Gerais, inclusive interior.
Fundada em 14 de março de 2012, é uma Associação, sem fins lucrativos econômicos, políticos e religiosos: que terá duração por tempo indeterminado, com sede provisória na Cidade de Belo Horizonte/MG, sito a Rua Joanésia , nº 492/01 , Bairro Serra, Belo Horizonte/MG, e foro na Comarca de Belo Horizonte/MG.

Art. 2º – A Associação dos Socorristas e  Profissionais do SAMU de Minas Gerais – ASP/SAMU-MG, será representada ativa e passivamente judicial e extrajudicialmente, pelo seu Presidente.

Art. 3º – A expressão “Associação dos Socorristas e Profissionais e do SAMU de Minas Gerais e a sigla “A.S.P.S.A.M.U-MG”, equivalem-se para todos os efeitos jurídicos, administrativos e gerenciais.

Art. 4º – A ASP/SAMU-MG tem por finalidade:

I– Ampliar, defender, fortalecer, promover os interesses dos Profissionais em Atendimento Pré-Hospitalar, Urgência e Emergência a nível municipal, estadual e federal; judicialmente e extrajudicialmente.

II – Lutar pela valorização profissional e humana dos servidores dos Profissionais em Atendimento Pré-Hospitalar, Urgência e Emergência.

III – Promover a união da classe, a defesa dos direitos e interesses dos Profissionais em Atendimento Pré-Hospitalar, Urgência e Emergência.

IV – Congregar todos os Profissionais em Atendimento Pré-Hospitalar, Urgência e Emergência ativos e inativos, estatutários ou contrato por tempo determinado, quaisquer que sejam suas categorias ou modalidades de vencimento ou provento.

V– Levantar fundos para a manutenção da associação através de doações voluntárias de seus associados ou não.

VI – Planejar, coordenar e promover atividades nos setores de educação, cultura, saúde, esporte e lazer através de ações em favor da categoria, bem como palestras cursos, seminários junto a outras entidades de classe profissionais e empresariais, empresas, escolas, associações de toda e qualquer espécie e similares e qualquer eventos ligados à sua natureza.

VII – Promover a realização de conferência, congressos, encontros, cursos e seminários junto à sociedade civil.

VIII – Realizar atividades para aprimoramento científico-profissional de seus associados na urgência e emergência.

IX – Fazer palestras educativas de orientação e prevenção sobre dependência química, alcoolismo e sobre prevenção de acidentes junto à sociedade civil.

Vítimas do acidente com ambulância do Samu na BR 317 recebem alta


Ter, 18 de Setembro de 2012 18:49 Greyce Lima da TV Rio Branco

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Com o estado de saúde estável, o motorista Sandro Correa Marinho, de 28 anos, já recebeu alta nesta terça-feira (18)

Os sobreviventes do acidente com a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ocorrido nesta última segunda-feira, 17, que são o paciente que estava sendo conduzido ao Hospital em Brasiléia, no momento da fatalidade, e o motorista da ambulância, sofreram apenas algumas escoriações pelo corpo, segundo as equipes médicas que atenderam o caso. O acidente aconteceu no trecho Assis Brasil e Brasiléia na BR 317.
Com o Estado de saúde estável, o motorista Sandro Correa Marinho, de 28 anos, já recebeu alta nesta terça-feira (18), segundo o médico do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, Giovanni Casseb.
No acidente com a ambulância que capotou e pegou fogo, a Técnica em Enfermagem Maria Lindomar Souza, de 52 anos, que estava sem cinto de segurança,  foi ejetada do veículo ela teve morte instantânea.
. Maria Lindomar era natural de Assis Brasil e trabalhava no Samu desde a implantação da instituição no Acre. A equipe do Samu que está de luto e abalada neste momento, preferiu não dar entrevista à nossa equipe de reportagem. Segundo a coordenação do Samu no Acre, esta é a primeira vez que um funcionário da instituição morre em serviço.

Nossa cooperativa começa a andar: Cb Flavio do Samu, participa de reunião com diretores de uma rede de supermercados, levando a proposta da criação da cooperativa de alimentos Militar

                                             Cabo Flavio participou na tarde de ontem de uma reunião com empresários do ramo de alimentos na cidade de contagem, levando para o encontro seu projeto da criação da cooperativa de alimentos para os militares de Minas Gerais. A proposta foi recebida com grande expectativa pelos empresários e assim começamos um grande passo para nosso futuro. Traremos benefícios para militares que estejam com dificuldades financeiras trazendo as famílias alimentos abaixo do custo. 
Oque são cooperativas?  Cooperativas de consumidores e a prática do consumo consciente, As cooperativas ou associações de consumidores são iniciativas frequentes em vários países, principalmente no Japão, EUA e países da Europa. 
Esse tipo de inciativa começa a ganhar força no Brasil.
Ficou acordado junto aos diretores que será marcada outra reunião para o inicio de outubro, onde o Cabo Flavio se reunirá com militares que desejarem compor a mesa da reunião e assim exporem as suas ideias, que juntas trarão um beneficio grande para a família Policial e Bombeiro militar.aguardem a outra reunião, militares que desejarem trazer ideias e fazerem parte da mesa da próxima reunião, ligar para Cb Flavio do Samu 86077942

Corações dilacerados » Metade dos acidentes com mortes registrados em BH recentemente teve envolvimento de jovens


Idade das vítimas é entre 18 e 29 anos. Duas mães e um pai contam ao EM o drama vivido com as perdas

Publicação: 19/09/2012 06:00 Atualização: 19/09/2012 06:43
'Não consigo rezar, meu coração parece que não existe mais', Ana Cristina Franco Pimentel Mãe de Fábio Pimentel Fraiha (GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A PRESS)
"Não consigo rezar, meu coração parece que não existe mais", Ana Cristina Franco Pimentel Mãe de Fábio Pimentel Fraiha
Os olhos grandes e verdes estão vermelhos e mergulhados na dor. As lágrimas chegam de repente, interrompem as palavras e trazem à tona todas as lembranças de uma vida. Desde a madrugada de sábado, quando soube do acidente que matou o seu filho Fábio Pimentel Fraiha, de 20 anos, no Trevo do Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a designer Ana Cristina Franco Pimentel tem a certeza absoluta de que o seu mundo se esfacelou. “Não consigo rezar, meu coração parece que não existe mais. Não sinto nada, a impressão é de que estou anestesiada”, conta Ana Cristina, que, na tarde de ontem, foi a uma gráfica cuidar do santinho a ser distribuído na missa de sétimo dia. “Tem horas que vem um aperto no coração, é a dor do sempre”, revela a mãe, enquanto vê, na tela do computador, uma das últimas imagens do jovem de sorriso feliz. 

Nestes primeiros dias, Ana Cristina busca refúgio na casa da mãe, Matilde Franco, no Centro Histórico de Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH. “Não vou suportar voltar para o apartamento no Bairro Santa Efigênia, na capital, onde morava com o Fábio. Não é por ser meu filho, mas ele era uma pessoa carinhosa, bem-humorada, amigo de todos os momentos, muito querido. Já estava virando um homenzinho”, recorda-se Ana Cristina, mãe também de Marcela, de 17, que mora com o pai, o empresário Júlio César Fraiha. Exatamente no dia da missa de sétimo dia, a ser celebrada, na sexta-feira, às 18h45, na capela do Colégio Arnaldo, será lembrado um ano da morte do pai de Ana Cristina. “São situações diferentes. Sofri com a perda do meu pai, mas ficar sem um filho é elevar essa dor à milésima potência.”

Se os pais que perdem os filhos em acidentes de trânsito são o retrato sem retoques da dor, os jovens que partem engrossam, a cada dia, as trágicas estatísticas. Conforme dados da BHTrans, Detran-MG e secretarias estadual e municipal de Saúde, de julho a setembro de 2011, em BH, 49% dos mortos e feridos graves nas ruas e avenidas tinham entre 18 e 29 anos. Em segundo lugar, 20% na faixa etária de 30 a 39, e, em terceiro, 13% com idade de 40 a 49 anos. “A gente não pode prender os filhos em casa, eles têm que sair, trabalhar e se divertir, mas precisa acabar esta impunidade. Fábio foi assassinado no trânsito. O pior de tudo é que o responsável não apenas matou meu filho: destruiu nossa família A vida, de repente, se torna um lixo, pois até o carro dele foi saqueado depois do acidente.”

Despedida

A morte do rapaz chegou às 4h, quando o estudante de odontologia Michael Donizete Lourenço, de 22 anos, dirigia um Land Rover e atingiu em cheio o Focus de Fábio, que perdeu a vida na hora. Segundo a Polícia Militar, Michael apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro, alegando não confiar no aparelho. Autuado por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco, foi preso em flagrante sem direito a fiança. Por ironia do destino, o fato ocorreu em plena Semana Nacional de Trânsito.

Na mesa da sala de jantar, estão fotos de várias fases da vida do aluno de administração, que foi nadador e lutou judô no Minas Tênis Clube; era fluente em inglês, estudava francês e tinha uma legião de amigos. “Na sexta-feira, antes de sair de casa, ele me chamou de mamãezinha, me abraçou de forma diferente e me beijou. Era como se fosse uma despedida”, conta Ana Cristina com os olhos baixos. “Não sei como vou viver sem ele. A Marcela tem sido o apoio meu e do Júlio César e vem demonstrando muita força”, afirma Ana Cristina. O maior consolo, nesses dias de tristeza absoluta, está no abraço carinhoso dos familiares e nas mensagens deixadas nas redes sociais por conhecidos ou gente que Ana Cristina nunca viu. “Isso dá um conforto, pois, no momento em que soube do acidente, o chão se abriu. Não desejo esta situação para ninguém, é algo realmente difícil de compreender.” E agora? “Só dizer que tenho muito orgulho de ter sido mãe do Fábio. Vou ter que reaprender a viver, começar do zero. Um filho é um divisor de águas na vida da gente: é antes e depois deles”, acredita.

Estado de choque permanente

Passados pouco mais de três meses da morte da filha Caroline Pálmer Irffi, de 23 anos, estudante de medicina, nessa terça-feira foi a primeira vez que a psicóloga Márcia Pálmer Irffi teve coragem de sair de casa e dar um passeio. Na companhia da mãe, de 82 anos, e de um dos dois filhos, ela foi a um shopping da Região Leste de BH. “Até hoje estou em estado de choque, acordo chorando no meio da noite, tenho que tomar remédios para pegar no sono”, diz Márcia, que se vê, a todo momento, com um buraco no peito. “Não consegui ainda nem voltar a trabalhar, é uma situação inimaginável”, conta a psicóloga, certa de que enterrar um filho é algo terrível. “Perder os pais é perder o passado, mas quando se trata de um filho é perder o futuro.” 

Caroline e o namorado Lucas de Oliveira Magalhães, de 22, com quem estava namorando havia nove anos, morreram em 6 de junho, véspera do feriado de Corpus Christi, quando uma carreta de bobinas, dirigida por Jadson Santos Alves, de 26 anos, desceu desgovernada a Avenida Nossa Senhora do Carmo, na Região Centro-Sul da capital e esmagou, em primeiro lugar, o carro em que os jovens estavam. “Todos os dias passo ali, com meu marido, para levar nosso filho à escola. E todos os dias vejo aquele local. A cada momento em que leio no jornal sobre a morte de um jovem no trânsito, parece que a minha filha morre de novo. E eu lamento profundamente”, conta Márcia, que, como ajuda, passou a participar de um grupo de pessoas que sofreram perdas irreparáveis. “Temos pela situação dos outros pais. A vida sem um filho não é mais a mesma.”

Assim como Ana Cristina, Márcia diz que a melhor lembrança é sentir orgulho por ter sido mãe de Caroline. “Foi um privilégio, os filhos são a joia da minha vida”, diz com os olhos calmos, embora transbordando de saudade. Da mesma, forma, também acha que a filha e o genro foram assassinados. “Somos todos vítimas em potencial do trânsito. As autoridades que cuidam do setor devem pôr a mão na consciência e pensar em todos os pais. Onde está a irresponsabilidade dos órgãos competentes? São vidas de jovens sendo ceifadas”, diz Márcia.

Mais lágrimas

Na noite de sábado, foi a vez do estudante de administração Thiago Rocha Lage, de 19 anos, morrer preso às ferragens do Honda Fit que dirigia. O carro chocou contra uma árvore da BR-356, na altura da Curva do Ponteio, pista sentido Savassi. E, desde então, o pai dele, Rafael Antunes Lage, chef de cozinha, não encontra explicações. “A gente espera que irá antes dos filhos, mas o contrário é muito triste. Parece que o nosso coração é arrancado, não acredita no que está acontecendo. Se alguém quiser ficar louco, basta passar por uma situação dessas”, diz Rafael, lembrando que o filho era coordenador de crisma na sua paróquia. “Era uma pessoa muito estimada, e no seu velório passaram mais de 1 mil pessoas”, afirma. Para suportar tanta dor, Thiago diz que a fé em Cristo é a única saída.

Filho do diretor da Subsecretaria de Administração Prisional de Minas é encontrado desacordado e ferido em galpão na capital



18/09/2012 22h30
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JHONNY CAZETTA
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O filho de 11 anos do diretor de segurança externa da Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Suapi), Luiz Fernando de Souza, foi encontrado no fim da tarde desta terça-feira desacordado em um galpão no bairro Cachoeirinha, região Nordeste de Belo Horizonte. Mesmo após ter ficado desaparecido por cerca de três horas, a Polícia Militar descarta sequestro relâmpago.
Segundo o Batalhão de Rondas Táticas Metropolitana (Rotam), o adolescente estava com o cabelo raspado, as roupas rasgadas e o aparelho denário danificado. “Ele não lembra de muita coisa, só de um rapaz e de um garoto com uniforme da escola no galpão. Segundo funcionários do colégio, ele fugiu da aula por volta das 11h40 aproveitando que o portão estava aberto”, afirmou o capitão Sérgio Dias.
A teoria mais provável da PM é a de que a criança possa ter sido vítima de algum usuário de droga da região. “Não foi sequestro, as imagens mostram isso. Ele sempre estava sozinho pela rua e o bairro é cheio de pontos de drogas. Nessa curiosidade dele de rodar o local, algum usuário pode ter se deparado com ele e o agredido”, disse o capitão.
Exames - Após o incidente, o garoto foi levado para o Hospital Municipal Odilon Behrens, no Coração Eucarístico, região Noroeste da capital, e medicado. Ele não sofreu nenhuma lesão grave. A Polícia Civil agora irá investigar o caso.