quinta-feira, 26 de julho de 2012

A arte de salvar vidas. Vinte e quatro horas com o Samu Acompanhamos o trabalho de uma equipe de urgência médica em Belo Horizonte, onde o serviço recebe 2 000 chamadas por dia


por Carolina Daher e Cedê Silva | 

Odin

Na sexta (6), às 19h35: após sofrer obstrução das vias aéreas, Francisco Rocha é levado pelo motorista Igor Barroso e pelo enfermeiro André Leite para a ambulância

Pelo rádio, o pedido de socorro: um homem aparentando 30 anos está caído, inconsciente, na Rua Floresta, no Alvorada. Quando a voz se cala, inicia-se imediatamente uma movimentação cronometrada. Sem dizer uma única palavra, a médica Ana Paula Loures Linhares, a enfermeira Karina Mara Souza e o motorista Enivaldo Carlos de Oliveira seguem apressados para a ambulância parada em frente à casa da Rua Paraíba, na Savassi. Eram 13 horas e o terceiro atendimento da equipe naquela sexta dia 6. VEJA BH, pelas 24 horas seguintes, acompanhou a rotina em uma das bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital, que, embora seja um programa federal, é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. O dia a dia é frenético para seus 600 profissionais.

No veículo equipado com aparelhos sofisticados como o AutoPulse, que imprime força e velocidade à massagem cardíaca e pode interromper um processo de parada, Ana Paula segue as recomendações que continuam chegando pelo rádio. Naquela ocorrência, para ir da Savassi ao Alvorada, seria preciso vencer um trânsito intenso. A sirene estava ligada, mas poucos motoristas abriram passagem. Assim que a ambulância entrou na ruela indicada pela central de atendimento, antes mesmo de descer, Ana Paula disparou: “Está morto”. Tinha razão. Não havia mais como salvar o rapaz. “A maior frustração é não chegar a tempo. E o nosso tempo é o da vida, não o do relógio”, disse. Solteira e sem filhos, ela trabalha no serviço de urgência há sete anos. Nesse período, viu de tudo. Um único minuto, diz ela, pode ser decisivo no atendimento de uma emergência.

Quando uma equipe é designada para atender a um chamado, tem apenas sessenta segundos para sair de sua base. Há três anos, uma unidade básica do Samu levava, em média, dezenove minutos para chegar ao local da ocorrência. Graças ao aumento do número de bases espalhadas pela região metro­­politana, de treze em 2009 para 27 em 2011, e do número de ambulâncias em operação, o tempo médio caiu para doze minutos. Há hoje 29 veículos preparados para o atendimento móvel de urgência — cinco deles ficam em cidades vizinhas, mas dão apoio também à capital. Seis das ambulâncias são do tipo Unidade de Suporte Avançado (USA) e transportam sempre uma equipe de três pessoas, incluindo um médico. As outras são Unidades de Suporte Básico (USBs), que levam, além do motorista, um ou dois técnicos em enfermagem. A meta da prefeitura é ampliar a frota e, até 2014, chegar a um total de 41 veículos adaptados.

Odin

Urgências por toda parte: o motorista Enivaldo Oliveira e a médica Ana Paula Linhares seguem da Savassi para o bairro Alvorada


No último Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSU 2012), divulgado em março, Belo Horizonte obteve nota 6,4, média mais alta que a de capitais como São Paulo (6,2), Brasília (5,3) e Rio de Janeiro (4,3). Um dos critérios considerados na avaliação foi o indicador Proporção de Acesso dos Óbitos por Acidente - ou seja, o número de mortos por ocorrência -, que tem relação direta com o trabalho do Samu. Nesse item, a capital mineira obteve nota 8,3, considerada bastante satisfatória. Apesar dos investimentos feitos desde 2009 nas novas ambulâncias e também na construção de uma moderna central no bairro Coração Eucarístico, ainda há muito que fazer. Um dos desafios é melhorar a comunicação com os hospitais. Não é raro que um paciente fique dentro da ambulância porque não existem vagas em hospitais. “É terrível salvar alguém e não ter para onde levá-lo”, afirma a enfermeira Karina Souza, há um ano e meio no Samu. Ela diz que foi difícil acostumar-se com a rotina. “No início, o barulho da sirene custava a sair da minha cabeça.” 

Muitas vezes, o paciente está em um local de atendimento e precisa ser transferido para outro que disponha de mais recursos. Foi o que se passou com a cabeleireira Selma Gonçalves Rodrigues, de 54 anos. Ela sofreu um infarto pela manhã e foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Esplanada. Como precisava ir para um Centro de Tratamento Intensivo (CTI), teve de ser transferida para o Hospital São Francisco, no Concórdia. A mesma situação ocorreu com a pequena Júlia Gabrielly Almeida Santos, de apenas 4 meses. Internada no Hospital Infantil João Paulo II, ela foi transportada para o Hospital das Clínicas, onde seria submetida a uma cirurgia intestinal de emergência. “É sempre emocionante atender uma criança”, contou a enfermeira Karina, com o bebê no colo. “Tudo é muito mais delicado do que com um adulto. O cuidado tem de ser redobrado.” A mãe da menina aprovou o trabalho do Samu. “Nesse momento difícil, todos foram muito carinhosos”, comentou. “Isso faz toda a diferença.”

Outro desafio na gestão do Samu é melhorar a integração com o Corpo de Bombeiros. “Em um momento de desespero, a pessoa liga para os Bombeiros e para o Samu”, explica Aline Aparecida Lourenço de Assis, supervisora da Central. Até 2009, quando isso acontecia, dois veículos saíam para atender a um mesmo pedido de socorro. Nos dois últimos anos, os Bombeiros e o Samu vêm trabalhando para evitar a duplicidade de esforços. A unidade que é enviada desnecessariamente a um atendimento poderá fazer falta se ocorrer, por exemplo, um acidente de grandes proporções, com muitas vítimas.

Odin

(1) Acompanhada da enfermeira Karina Souza, a médica constata a morte do rapaz que estava caído na Rua Floresta; (2) Infarto: a cabeleireira Selma Rodrigues seguiu às pressas para o Hospital São Francisco; (3) Júlia Gabrielly, no colo da enfermeira Karina, é levada ao Hospital das Clínicas para ser submetida a uma cirurgia intestinal de emergência


Cada médico contratado pelo Samu cumpre 24 horas de plantão por semana: doze horas dentro de uma ambulância e outras doze na Central, trabalhando na triagem das chamadas e na orientação das equipes que estão em atendimento externo (veja o quadro na pág. 25). A rotina é puxada porque, geralmente, eles conciliam o serviço com outro emprego. Nas 27 bases que estão espalhadas pela Grande BH, as equipes contam com uma precária estrutura de apoio. Na da Rua Paraíba, as instalações lembram uma república universitária. Há dois beliches velhos e alguns colchões finos, onde os profissionais se revezam para descansar entre uma chamada e outra. Um forno de micro-ondas repousa sobre uma geladeira quase vazia. Contrariando as recomendações dos próprios médicos, porém, a alimentação por lá não costuma ser muito saudável. É que eles nunca sabem quando será possível parar e fazer uma refeição decente. E os serviços de delivery acabam sendo os grandes aliados. Pregados na lateral da velha geladeira, os adesivos magnéticos dão a dica das preferências: pizza, sanduíche e comida chinesa. “É a minha última tentativa de fazer dieta”, disse o médico Eduardo Nacur, que exibia sua mexerica e dava uma gargalhada. Bom humor parece ser requisito fundamental para dar conta do trabalho estafante e quase sempre dramático no serviço de urgência. “Apesar de trabalhar tanto, quando quero arrumo tempo para namorar, e você não imagina o poder de sedução deste uniforme azul”, disse o enfermeiro André Leite. 

Outra característica imprescindível é a habilidade para não se envolver emocionalmente nos casos. O que é ainda mais complicado se a vítima tem algum tipo de relacionamento com o profissional encarregado do atendimento. Em maio, o técnico em enfermagem Sinval Freire Júnior estava dentro da ambulância quando ouviu o rádio passando o endereço de sua própria casa. “Era a minha mãe”, lembra. “Do Prado até o bairro Paulo VI, foram os cinco minutos mais longos da minha vida.” Freire não conseguiu ajudar a mãe, vítima de uma parada cardíaca, mas cada vida que salva lhe parece uma espécie de compensação.

“Às vezes, temos de fazer atendimentos sociais”, admite o médico Nacur. Em uma madrugada de plantão, a atendente transferiu para ele a chamada de um homem apavorado, pedindo socorro para sua mulher, em trabalho de parto. A bolsa havia estourado e a gestante já sentia as contrações. Não chegava a ser uma urgência, mas o relato do outro lado da linha sensibilizou Nacur. “Ele me contou que o dinheiro do táxi já estava separado para quando a hora chegasse, mas nenhuma cooperativa queria, às 4 da manhã, mandar um carro para o endereço dele.” O médico respirou profundamente, perguntou se a malinha do bebê estava pronta e avisou: “Estamos indo para aí”. O trabalho de parto poderia levar horas e não havia sinal de complicações. Mesmo assim, Nacur não resistiu ao chamado do futuro papai. 

Odin

Sem descanso: equipe aguarda na base da Rua Paraíba pelo próximo chamado, que pode surgir a qualquer momento 


Esparramado no colchonete da base, ele mal havia terminado de relatar essa história quando ouviu um novo chamado do rádio: homem com obstrução de vias aéreas. Seis minutos depois, já estava com sua equipe no Anchieta para atender Francisco Portugal Moreira Rocha, de 40 anos. Vítima de paralisia cerebral, ele havia engasgado, o que desencadeou uma série de convulsões. A rapidez com que a ambulância chegou ao local foi importante. Decisivo, porém, foi o auxílio que o médico deu ao pai antes de deixar a base. “Por telefone, ele me explicou como fazer respiração boca a boca, e foi isso que salvou o meu filho”, contou o juiz aposentado Ricardo Vasconcellos Moreira Rocha. Esse foi o último atendimento do dia 6, às 19h35. 
Na madrugada em que VEJA BH acompanhou a rotina da Unidade de Suporte Avançado da Rua Paraíba, não houve atendimentos, o que é um fato raro. As noites de sexta para sábado costumam ser as mais movimentadas. A equipe da Savassi só voltou a ser acionada pela manhã, às 10h47. O médico Marcelo Nascimento, a enfermeira Mariana Vieira de Andrade e o motorista Enivaldo de Oliveira - que voltou à base para cobrir o plantão de um amigo - saíram em direção ao Gutierrez e viram a história se repetir: mesmo com sirenes ligadas, não foi fácil ultrapassar os carros no congestionado trânsito da capital. Catorze minutos depois, o pequeno grupo entrou no prédio carregando o desfibrilador. Pouco antes do meio-dia, os três deixariam o endereço cabisbaixos. O paciente de 42 anos não havia resistido à parada cardiorrespiratória. Às vezes se perde a batalha pela vida, mas os soldados do Samu estão sempre prontos para entrar em combate.


A IMPRENSA E SEU SENSACIONALISMO BARATO !!!!!


Fonte Blog da Renata




REPÓRTER EDUARDO COSTA: Uma viatura da polícia capotou e bateu em um poste 
quando os militares atendiam uma ocorrência na região norte de BELO HORIZONTE. Até ai 
tudo absolutamente normal. Desejar, não! Mas o carro de polícia, de ROTAM, bater em um 
poste, porque não? Faz parte do oficio e do perigo, igual cargo de jornalismo também. Agora o complicado foi o depois, a equipe da RECORD teve uma dificuldade daquelas para registrar o fato. Um dos policiais tentou desligar a câmera do nosso cinegrafista. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Foi assim que a imprensa foi recebida por militares que 
atendiam a ocorrência. 
TENENTE RESENDE: Vocês vão aguardar lá atrás depois da faixa, beleza? 
REPÓRTER MARCOS PENA: Vamos aguardar, mas não tem ninguém para passar 
informação para a gente não? 
TENENTE RESENDE: Tem! TEN RESENDE sou eu, BATALHÃO ROTAM. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Entendi, e o senhor não pode passar informação? 
POLICIAL NÃO IDENTIFICADO: A questão aqui é delicada demais, vocês não levam 
a mal não. 
REPÓRTER MARCOS PENA: A todo o momento os policias dificultavam o trabalho da 
equipe. 
TENENTE RESENDE: Vou te dar uma ordem, vem cá, duas testemunhas, vou te dar 
uma ordem legal. Aguardem lá, eu vou conversar com  você. Olha, TEN RESENDE do 
BATALHÃO ROTAM, eu só preciso que deixem liberar a via para poder passar. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Eu só preciso saber onde a gente fica.  
TENENTE RESENDE: Fica lá trás, atrás da faixa, beleza? 
REPÓRTER MARCOS PENA: Agora que a imprensa chegou os policiais estão 
obrigando os moradores a sair aqui do local, é praticamente um quarteirão inteiro de 
isolamento, o que a gente não vê, não é comum isso acontecer. Esse é um caso atípico, não é comum isolar tanto a área assim e foi depois da chegada da imprensa que os moradores 
foram obrigados a sair. Então a gente vai aguardar. Não, espera aí, espera aí, não encosta a 
mão não, não encosta a mão não, agente vai ficar lá.  
TENENTE RESENDE: Eu estou pedindo com educação.  
REPÓRTER MARCOS PENA: A gente vai ficar aqui. 
TENENTE RESENDE: Eu solicitei com educação.  
REPÓRTER MARCOS PENA: A gente vai ficar aqui. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Dentro da viatura tombada, policiais feridos, dois deles 
em estado grave. O veículo bateu no poste quando os militares atendiam uma ocorrência de 
assalto. A movimentação foi intensa na região, moradores e curiosos continuam aqui na 
calçada acompanhando o trabalho de resgate do SAMU dos BOMBEIROS. Eles se aglomeram 
aqui perto da unidade de salvamento do SAMU e lá dentro tem um POLICIAL MILITAR, que 
inclusive um outro rapaz aqui está impedindo a imagem, “é” ele não quer que a gente faça 
imagem, a gente, o nosso trabalho esta sendo bastante prejudicado aqui nesse local. O fato é 
que uma viatura do BATALHÃO ROTAM, esta virada, ali no poste, a gente observa estrutura 
ainda está comprometida e a informação que nós temos e que dentro da viatura havia um 
policial preso as ferragens em estado grave. O policial que já deve ter sido resgatado, mas a 
gente não pode confirmar essa informação, porque ninguém passa detalhes do quê está 
acontecendo aqui. 
O cordão de isolamento está exatamente nesse quarteirão, nessa esquina. Na verdade 
eles isolaram mais, isolaram quase a rua inteira. Já que o carro, a viatura da ROTAM está 
capotada lá do outro lado, daqui a gente não consegue ter uma visibilidade. Então agente não 
sabe qual é a intenção por trás disso, a gente observou, vocês viram aí na gravação, os 
policiais querendo desligar, desligar a câmera. A gente tem reclamação de morador aqui 
também. O quê esta acontecendo? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 1: Os moradores  não tem condições de entrar dentro 
do bairro, porque aqui nós só temos um acesso. Então, isolou nosso acesso, sendo que a 
principal nossa é essa, e nós não temos como chegar, porque o acidente não foi nessa rua, foi 
numa rua transversal a essa rua de acesso, o bairro está cercado.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Nós já vimos vários acidentes, não acontece uma área 
de isolamento tão grande como essa.  
  
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 1: Mais isso não é cidadão comum, né amigo. Quando 
é cidadão comum isola só o carro dele e pronto. Agora empurrar o morador, tirou inclusive 
sujeito que mora no quarteirão. A imprensa foi empurrada, eu acho isso errado. Eu concordo 
que peça, agora sair empurrando mete mão no peito e na câmera, eu não concordo 
definitivamente.  
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 2: Pela velocidade que eles “passou” não estava certo 
não. Porque pela velocidade que eles “passou” ali ele perdeu... mesmo assim, estava fazendo 
o serviço dele, indo atrás de pessoa que num é, mas a velocidade que eles “passou” num é 
certo, não.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Colocava em risco também os moradores e crianças. 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 2: Todo mundo colocava em risco. 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3: Eles passaram levantando poeira. Eles “tá” 
achando que é o dono da rua. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Era perseguição mesmo? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3:  Não, não era perseguição. Eles passaram sem 
perseguição nenhuma. Não tinha carro nenhum na frente não, eles passaram normal. Eles 
passaram fazendo “zig-zag”. Eles “tá” achando que é dono da rua. Eles “tá” achando que tem 
o poder maior. 
REPÓRTER MARCOS PENA: A TV... como é que é? 
CIDADÃO NÃO IDENTIFICADO 3: Não tinha carro nenhum na frente dele. “Tá” 
pensando que é o dono do mundo? Num é. 
REPÓRTER MARCOS PENA: Nós vamos deixar claro que nós estamos aqui no local 
para registrar a ocorrência, registrar o que aconteceu, como a gente faz todos os dias, 
inclusive a polícia facilita muito o trabalho da imprensa, mas hoje, desta vez, os militares estão 
dificultando muito o nosso trabalho. A gente observou inclusive militares colocando a mão no 
nosso equipamento, tentando desligar a câmera e literalmente empurrando a imprensa. A 
gente não sabe qual que é exatamente o objetivo, mas a gente fica aqui no aguardo. A TV 
RECORD foi à primeira emissora a chegar, então por isso é a única que está sofrendo essa 
represália por parte dos policiais. As vítimas foram levadas para o hospital rapidamente. 
Depois de toda confusão, o tenente que queria proibir o trabalho da imprensa resolveu falar. 
TENENTE RESENDE: Na verdade, anterior ao acidente, veiculou uma informação na 
nossa rede de comunicações, a respeito de indivíduos praticando um assalto aqui nas 
imediações do bairro SÃO PAULO, dois indivíduos armados em uma motocicleta, prenderam 
fuga numa motocicleta. De imediato foram deslocadas duas viaturas do BATALHÃO ROTAM 
para fazer esse cerco para tentar abordá-los, e que na proximidade desse logradouro, 
enquanto a viatura deslocava com o giroflex e a sirene ligada, em prioridade, ela foi abalroada 
num veículo, veículo COROLLA que se encontra aqui próximo também. No momento que ela 
foi abalroada na parte mais traseira da viatura. O motorista perdeu o controle, essa viatura 
capotou, derrapou e veio colidir com o poste, a parte do teto da viatura.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Mais com relação à forma com que tratou a equipe de 
reportagem.  
TENENTE RESENDE: Não, não.  
REPÓRTER MARCOS PENA: Você gostaria de falar isso sobre essa situação? 
TENENTE RESENDE: Não! Se for possível, cortar a imagem para mim por gentileza.  
REPÓRTER EDUARDO COSTA:  Ô TENENTE! Deixa eu falar uma coisa  
“pro” senhor. Eu já tive a sua idade, já comecei que nem o senhor “tá” começando e consigo 
compreender perfeitamente. Até o seu espírito de corporativismo, que é absolutamente 
humano, não é uma reprimenda seu TENENTE, é uma sugestão. Baixa a bola TENENTE, 
para sua carreira ser longa e bem sucedida. Cuida de socorrer o seu companheiro que foi 
vítima de acidente, que ninguém desejou, e deixa as pessoas, cada um, viver do jeito que tem 
que viver. Deixa o morador ir e vir na rua que é publica, e deixa o repórter trabalhar. Seu 
TENENTE, RICARDO VASCONCELLOS, hoje ele é da produção da RECORD. Na época ele 
era vídeo repórter, um CAPITÃO fez a mesma coisa que você fez, ele acaba de ganhar na 
justiça uma indenização. Quem vai pagar somos nós, porque o senhor jamais vai pagar, quem 
paga é o ESTADO. Pra quê sustentação, este monte de carro, este monte de gente, é só 
chamar o SAMU e socorrer as vítimas. Que nos todos estamos aqui torcendo para que todo 
mundo fique bem, alias, os quatro policias foram levados para o hospital JOÃO XXIII, dois 
deles em estado gravíssimo, os outros dois com ferimentos mais leves. Queira Deus que todos 
escapem. TENENTE! “Vamo” junto, vem tomar um café, esse dedo em rixa ai, TENENTE, ele 
não combina com ninguém, não combina com SOLDADO, não com combina com recruta, 
muito menos com repórter. TENENTE, ninguém “tá” com medo de vossa excelência, se for 
para ser parceiro, vamos. Não, ameaça não TENENTE.
Parabéns Blog da Renata pór esta reportagem.
 RECORD NÃO TEM, COMPETÊNCIA PARA DERRUBAR A GLOBO, AÍ SENSACIONALISMO
Blog Cb Flavio do Samu, estive no pronto socorro neste dia e Peço também a meus amigos blogueiros que por favor não coloquem nos blog matérias que tenham todos os dados de militares e especialmente números de policia, façam como fiz na materia acima ,pois nossos blogs atingem todas as esferas por isto não sabemos em qual ela pode parar ok. este é minha concepção e me desculpem.
 Parabéns ao TEN. Resende por sua postura que mesmo em uma ocorrência grave soube utilizar dos princípios de isolamento do local e ja esta na hora de acabarmos com estas situações de jornalistas acharem que são os todos poderosos. parabéns militares que participaram deste episodio.
que a imprensa saiba que como disse o apresentador Carlos viana o respeito começa quando acaba o nosso, tem que saber que onde se tem um acidente que traga risco para outras pessoas inclusive com vazamento de combustível e fios de alta tensão no chão todos sem excessão tem que respeitar a faixa de isolamento.

Candidato a vereador é acusado de estelionato



Publicado no Jornal OTEMPO em 26/07/2012
Avalie esta notícia » 
2
4
6
8
LUCAS SIMÕES
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE
Nivaldo Teixeira abriu empresas fantasmas no meio deste ano
O vice-presidente do Partido Democrata Trabalhista (PDT) de Igarapé, Nivaldo da Paixão Teixeira, 55, conhecido como Dimas, foi preso no final da tarde de ontem acusado de aplicar vários golpes de estelionato. Candidato a vereador na cidade da região metropolitana nas eleições deste ano, o político lucrou mais de R$ 200 mil com a falsificação de documentos para a aquisição de bens próprios, segundo a Polícia Civil.

O delegado Rômulo Dias, da 4ª Delegacia de Igarapé, explicou que o político foi preso em flagrante, junto com o parceiro, Carlos Alberto Meira, 45, conhecido por práticas de estelionato na cidade. Investigados há oito meses, os dois foram detidos ao comparecerem à delegacia para tentar resgatar um Ford Fusion prata, com documentação irregular, que havia sido apreendido em uma blitz na última sexta-feira.

"Eles trouxeram uma procuração duvidosa, em nome de uma terceira pessoa, que ainda estamos investigando se é uma vítima deles ou um comparsa. Descobrimos que a documentação era falsa após fazer uma checagem no cartório de Betim (na mesma região)", disse.

As investigações mostraram que Teixeira abriu duas empresas fantasmas no meio deste ano, com documentos adulterados, em nome de João Bosco dos Santos, que trabalhava como caseiro para ele. Santos recebeu dinheiro do político - em quantia não revelada pela polícia - para voltar a morar na cidade onde nasceu, Campos Altos, no Alto Paranaíba.

Conforme a Polícia Civil, Teixeira praticava crimes de estelionato há mais de um ano. A suspeita é que ele tenha agido na capital e em Betim, Contagem e Igarapé. A polícia ainda vai investigar como o dinheiro dos golpes foi gasto.
Candidatura. Conforme o delegado Dias, a candidatura do político não será impugnada porque Teixeira ainda não foi julgado e condenado pelo crime. Procurada pela reportagem, a diretoria do PDT em Igarapé não se manifestou sobre o caso.

CORONEIS PROMOVIDOS NO CBMG, mais do que merecidos.



Promoção de novos Coronéis

CBMMG - O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais acaba de promover mais dois oficiais. Os promovidos são o Coronel Marcello Tadeu de Souza Brito, atual comandante operacional de Bombeiros e o Coronel Felipe Aidar, comandante do 5º Batalhão, com sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

O Coronel Marcello é natural de Diamantina e iniciou a carreira militar em 1985, quando ingressou no CFO, transferindo-se para o CBMMG em outubro de 1997. O oficial é também pós graduado em Segurança Pública e Gestão Estratégica da Defesa Civil.

No CBMMG já exerceu, entre outras, as funções de Comandante do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, Sub Diretor de Assuntos Institucionais e Subcomandante Operacional de Bombeiros. Possui as seguintes medalhas: Mérito Militar (Graus Bronze e Prata), Ordem do Mérito Imperador Dom Pedro II, Duque de Caxias, Mérito “Tenente-Coronel João Batista de Assis”, Presidente Juscelino Kubitschek (Grau Honra), Mérito “Coronel Fulgêncio de Souza Santos” e Mérito Profissional.

O Coronel Felipe nasceu em BH e começou a carreira militar em 1987, com sua inclusão no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais.

O Oficial possui capacitação e habilitação nas áreas de Salvamento Aquático, Terrestre, Altura, Emergências Médicas, Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos e Prevenção e Combate a Incêndios. Na área acadêmica é Doutor em Ciências do Desporte pela Universidade Trás os Montes e Alto Douro, em Portugal, com revalidação no Programa de Doutorado em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É também graduado em Ciências Militares com Ênfase em Defesa Social pela Academia de Polícia Militar de Minas Gerais e Educação Física.

No Corpo de Bombeiros foi Subcomandante do 3º Batalhão de Bombeiros, atuou na Divisão Administrativa do Comando Operacional, no Gabinete Militar do Governador e na chefia da DRH-6. Possui as seguintes medalhas: Santos Dumont, Mérito Militar (graus bronze e prata),Mérito Profissional e Ordem do Mérito Imperador Dom Pedro II.
 Resposta do Blog Cb Flavio do Samu: Quero aqui dar os parabéns ao dois coronéis promovidos que merecem muito esta promoção, pois trabalhei com o antes asp. Marcelo do presença do 16º BPM onde participamos de muitas ocorrências juntos e parabenizar o grande Felipão como é conhecido e agradecer por tudo o que ele me ensinou no curso TEM DA Cruz vermelha em 1999 quando fui seu aluno. que deus continue os abençoando sempre. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012 MORREU ONTEM, O CABO ANDERSON BALEADO EM CONTAGEM NO DIA 18 DE JUNHO.




LUTO PMMG:


Morreu o cabo da Polícia Militar, ANDERSON JOSÉ DA SILVA, (lotado na Companhia de Missões Especiais de Contagem). Ele foi baleado  no dia 18 de Junho, em Contagem. Anderson, teve a morte confirmada às 18h57, dessa quarta-feira (25) ,  no Hospital Pronto Socorro João XXIII.
O velório e enterro ocorrerão no Cemitério da Paz, porém os horários ainda não foram divulgados.
Fonte:  PMMG

Demora no registro de ocorrências vira tormento nas repartições policiais de BH Cidadãos aguardam horas para comunicar crimes ou simples extravios de documentos. Para o estado, demora razoável não deveria ultrapassar 20 minutos


Publicação: 26/07/2012 06:00 Atualização: 26/07/2012 07:21

A aflição por ter perdido todos os documentos em um ônibus fez com que a dona de casa de 66 anos corresse ontem para a delegacia da Rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Perdi identidade, CPF, cartão de crédito, carteira de motorista e do clube. Quem pegou isso pode usar para praticar crimes e me prejudicar. Por isso, vim o mais rápido que pude”, disse. Porém, a expectativa de fazer uma queixa criminal que a isentaria de problemas se transformou em agonia. O serviço, que é relativamente simples, levou quatro horas e 30 minutos para ser feito. Como ocorreu com a dona de casa, que pediu para não ser identificada por estar transtornada com a situação, a demora nas unidades tem desanimado vítimas de crimes, como constatou a reportagem do Estado de Minas em duas delegacias da mesma região. E tão grave quanto os transtornos enfrentados individualmente pelos cidadãos é o efeito dessa situação nas estatísticas oficiais, já que muitos crimes deixam de ser notificados por aqueles que acham melhor amargar o prejuízo que enfrentar a burocracia.

Na tarde de ontem, a média de espera pelos serviços foi de uma hora e 10 minutos nas delegacias da Rua Carangola e da Rua Michel Jeha, no Bairro São Bento. Dos 12 casos acompanhados pela reportagem, três passaram pela Polícia Militar, fase em que a demora média por atendimento foi superior, chegando a uma hora e 21 minutos. De acordo com a chefia da Polícia Civil, o tempo razoável para registrar uma ocorrência é de 10 a 20 minutos, pelo menos três vezes e meia menos que a espera enfrentada ontem nas duas delegacias.

Acidente em cima de ponte deixa três mortos e dois feridos na Região Norte de Minas A batida entre dois veículos aconteceu depois que um deles estava parado na estrutura por problemas mecânicos


Publicação: 25/07/2012 18:49 Atualização: 25/07/2012 19:24
Um gol ficou completamente destruído após o acidente (www.alternativafm.com
)
Um gol ficou completamente destruído após o acidente
 Três pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente feridas em um acidente ocorrido na tarde desta quarta-feira em cima da ponte sobre o Rio São Francisco, na BR-135, na divisa entre os municípios de Januária e Pedras de Maria da Cruz, no Norte de Minas. Por causa da tragédia, o trânsito no local ficou interrompido por cerca de duas horas, formando longas filas de veículos nos dois sentidos da ponte, que tem 1,2 quilômetro de extensão.
O acidente aconteceu por volta das 13h45min. Conforme o tenente Emerson Martins, comandante do destacamento da Polícia Militar Rodoviária em Januária, um carro Celta ficou parado no meio da ponte com o motorista alegando que houve um problema mecânico. Um Voyage, usado como táxi, que seguia de Januária para Montes Claros com quatro ocupantes, ao desviar do Celta, bateu de frente com um Gol, que viajava em sentido contrário.

Morreram na hora o motorista do táxi, Raimundo Wagner Azevedo Ferreira, de 41 anos, natural de Januária e uma passageira do veiculo, identificada como Maria Dolores, de aproximadamente 25 anos, o condutor do Gol, Zaqueu Ferreira França, de 46, que era instrutor de autoescola em Montes Claros e viajava sozinho. Outros dois passageiros do táxi ficaram gravemente feridos e foram levados para o Hospital Municipal de Januária.

Militares tiveram trabalho para socorrer às vitimas do acidente (www.alternativafm.com
)
Militares tiveram trabalho para socorrer às vitimas do acidente
Ainda conforme a Polícia Militar Rodoviária, ao bater de frente com o Voyage, o Gol saiu desgovernado e bateu na lateral do Celta. Por pouco, o Gol não despencou da ponte (cuja altura no local é de 50 metros). Embora o motorista do Celta tenha alegado que o carro apresentou problemas mecânicos, o veículo ainda será periciado para confirmar a veracidade da informação, pois foi levantada a suspeita de que o condutor parou em cima da ponte por outro motivo.