quarta-feira, 11 de julho de 2012

Guia para orientar candidatos às eleições é lançado em Minas Gerais


Cartilha foi elaborada pelo TRE e possui 51 páginas.

Nela estão procedimentos como prestação de contas.

Do G1 MG
Comente agora
Os candidatos às eleições deste ano em Minas Gerais não poderão alegar desconhecimento às regras do processo. Foi lançado nesta terça-feira (10), emNova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o guia do candidato. O evento contou com a presença de políticos, representantes de partidos e da comunidade.
O lançamento foi no Teatro Municipal e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), desembargador Antônio Carlos Cruvinel, abriu o evento e destacou a importância da leitura da cartilha por todos os candidatos que vão concorrer às vagas das câmaras e das prefeituras, em todo estado.
A cartilha foi elaborada pelo TRE-MG e traz, em 51 páginas, o passo a passo dos procedimentos que os candidatos devem adotar desde antes do início da campanha até a prestação de contas. São três tópicos principais, que explicam, por exemplo, o que pode e o que não pode ser feito para arrecadardinheiro para a campanha eleitoral.
A cartilha é um guia de orientação para os candidatos controlarem os financiamentos de campanha, mas também é muito útil para o eleitor entender os procedimentos de arrecadação, gastos e prestação de contas. O eleitor pode acessar o site do TRE-MG para saber quanto e onde o candidato está gastando os recursos e ainda quem são os doadores da campanha.
Sessenta e seis mil exemplares da cartilha serão distribuídos em todos os cartórios eleitorais do estado. Pode ser consultado pelo site do TRE-MG.

Aprovado fim do "mandato-tampão" e do voto secreto


Proposta de fim do sigilo ainda precisa ser analisada na Casa em segundo turno



Autoria. O deputado Ulysses Gomes (PT) é o autor da proposta que acaba com o "mandato-tampão"



A Assembleia Legislativa de minas Gerais (ALMG) aprovou, ontem, em segundo turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que dá fim ao chamado "mandato-tampão" no Estado e, em primeiro turno, o fim do voto secreto. Nos dois casos, a aprovação foi unânime, com 56 votos favoráveis e nenhum contra.

Segundo a assessoria de imprensa da Assembleia, o projeto que estabelece o voto aberto na Casa pode voltar para a pauta para ser apreciado em segundo turno ainda nesta semana. Se o texto for aprovado, todas as votações em plenário na Assembleia passam a ser nominais. Atualmente, as sessões para cassar mandatos de parlamentares e as que apreciam vetos do Executivo são realizadas com votação secreta.

A proposta também abre o voto em caso de escolha de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e aprovação de pessoas indicadas pelo governador, como membros dos conselhos de Governo, de Defesa Social, de Educação, de Administração Pública Indireta, dentre outros.

Mandato-tampão. A PEC do "mandato-tampão" segue, agora, para a redação final e, posteriormente, para a sanção do governador Antonio Anastasia. A aprovação da proposta representa o encerramento de uma discussão que volta à tona a cada quatro anos.
O "mandato-tampão" ocorre quando parlamentares deixam os cargos de deputado estadual para assumirem vagas no Executivo.

Como o mandato na administração se inicia em 1º de janeiro e a legislatura só termina no dia 31 do mesmo mês, neste período, o suplente assume a vaga do deputado. Ou seja, durante 30 dias - coincidentes com o recesso parlamentar - ele recebe o mesmo salário do antecessor, além da verba para manter o gabinete integralmente, inclusive para contratação de funcionários.
Assim, um deputado suplente receberia, durante o período de recesso, o salário de R$ 22 mil mais a verba de gabinete de R$ 59 mil. No recesso de janeiro deste ano, seis parlamentares se afastaram para ocupar cargos de secretaria no governo de Minas. Na esfera federal, o mesmo aconteceu com 39 deputados.

Regras. A PEC que coloca fim ao "mandato-tampão" também estabelece novas regras para a posse dos suplentes. Eles só assumirão os cargos em caso de licença superior a 120 dias ou em ocasiões extraordinárias.

Hoje, embora o período de recesso do Legislativo seja de um mês, os políticos dificilmente tomam posse para o período completo. De acordo com a ALMG, os parlamentares, muitas vezes, assumem apenas por uma semana e, ainda assim, podem efetuar contratações de funcionários.

Câmara
Antes. Após muita polêmica e apresentações de propostas concorrentes, a Câmara de Belo Horizonte aprovou o fim do voto secreto em todos os casos no dia 3 de julho.


Eleição em BH começa apertada


Primeira pesquisa do Instituto EmData mostra o prefeito Marcio Lacerda com cinco pontos percentuais à frente do ex-ministro Patrus: 34% a 29%. Os outros cinco candidatos somam 7%

Publicação: 11/07/2012 06:00 Atualização: 11/07/2012 07:58
Cinco dias depois do início da campanha pelo comando da capital mineira, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias (PT) aparecem na primeira rodada da pesquisa realizada pelo Instituto EMData com 34% e 29% das intenções de voto, respectivamente. A polarização, segundo os responsáveis pelo levantamento, pode ser explicada por dois fatores: ambos são bem conhecidos e aprovados pelos belohorizontinos e, até 30 de junho, a expectativa era que seus partidos disputassem juntos as eleições de outubro. Na modalidade espontânea, em que os nomes não são apresentados ao eleitor, os números foram 13% e 12%.
O levantamento foi realizado entre o dia 8 e ontem com 600 eleitores e tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos – daí o empate técnico entre Lacerda e Patrus. Considerando a margem de erro na estimulada, o prefeito teria entre 30% e 38% e Patrus, entre 25% e 34%.