sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cmdt do CPE enrolado...


Vixeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Posted: 29 Nov 2012 07:04 AM PST



REPÓRTER CAMILA DIAS: A comunidade do Aglomerado de SERRA será chamada 
nos próximos dias para participar de audiência pública que está sendo preparada pela 
Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de MINAS GERAIS. Segundo o 
DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES que é membro da comissão, os traficantes estão 
dominando a região e há um problema no gerenciamento da polícia local. O deputado que já 
trabalhou 10 anos servindo no Batalhão ROTAM afirma que o Comandante de Policiamento 
Especializado, Coronel ANTÔNIO PEREIRA CARVALHO mentiu quando disse que a ROTAM 
continua sim, subindo a SERRA, mesmo após o episódio em fevereiro do ano passado, que 
também terminou em morte.
DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES: O Coronel deveria, inclusive, ser convocado 
aqui na comissão porque ele mentiu. Nós vamos apresentar o requerimento para prestar esse 
esclarecimento. O coronel mentiu à imprensa, ele mentiu de forma assim acintosamente, 
porque a ROTAM, desde o episódio da SERRA, está proibida por ele de adentrar a SERRA, 
portanto o que está acontecendo hoje: se o crime está tomando conta é porque o próprio 
coronel está permitindo o sucateamento, ele deveria estar fazendo gestão ao Comando Geral 
e ao governo para que as viaturas fossem lançadas.
Imagine que em mil novecentos e noventa essas viaturas eram lançadas, durante um 
turno diurno, vinte e cinco viaturas, hoje está lançando sete, ou seja, quase um quarto do 
número de viaturas. Se não houver abordagens rotineiras, sistemáticas, e se a polícia não 
utilizar algo que ela sempre fez quando eu estava lá, servi no Batalhão ROTAM, ele tem que 
fustigar, ela tem que abordar, ela tem que desarmar o criminoso antes do homicídio ser 
praticado, antes do latrocínio, antes do estupro, isso não está acontecendo porque 
infelizmente uma unidade especializada que deveria estar combatendo o crime está recuada. 
O Coronel está inclusive permitindo uma intimidação da própria polícia, que é algo 
absurdo no estado de MINAS GERAIS.
REPÓRTER CAMILA DIAS:  Esse é o DEPUTADO ESTADUAL SARGENTO 
RODRIGUES, membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de 
MINAS GERAIS. 

Comunidade faz apelo por segurança
Posted: 29 Nov 2012 04:46 AM PST

Unidade policial será instalada no ponto mais alto do Aglomerado da SerraMorte de um morador no local levou a bloqueios e ataques a ônibus. Comunidade faz apelo por segurança

Em meio a um clima de tensão e à cobrança por medidas de segurança, a Polícia Militar anunciou que vai instalar uma base operacional no ponto mais alto do Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de BH. Ontem, pelo terceiro dia consecutivo, os ônibus deixaram de circular no local, onde abordagem policial resultou numa morte na segunda-feira. O policiamento mais uma vez foi ostensivo. Desde que o servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, foi morto com um tiro, a tensão tomou conta do morro e levou a vários bloqueios. Líderes da comunidade se reuniram com a PM e criticaram a ação, mesmo a vítima tendo envolvimento com o tráfico de drogas. A principal reivindicação é a instalação do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep). Paralelamente, trabalho de inteligência da PM identificou 44 alvos prioritários, por suposta ligação com crimes.

De acordo com o comandante do Policiamento Especializado, coronel Antônio Carvalho, a unidade prevista terá pelo menos uma equipe permanente. Ele descarta semelhanças com a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), do Rio de Janeiro. “O conceito da UPP é o do resgate onde havia ausência do estado. No nosso caso, o que estamos fazendo é reforçar o policiamento e o atendimento à comunidade”, afirmou. Não foi estabelecido prazo para implantação da medida.

Pela manhã as viaturas continuaram ocupando vários pontos. Alguns serviços funcionaram, como correio e transporte escolar. A pé, a empregada doméstica Laura Ramos, 42, lamentou mais um dia de sacrifício. “Não é brincadeira, complica demais. Já ouvi comentários de que amanhã (hoje) o serviço volta ao normal”, diz ela. “

Reunião

A PM e representantes comunitários se reuniram na sede da 127ª Companhia. Moradores sustentavam que a criação do Consep aproximaria a comunidade e a corporação e inibiria a violência. Pediram também apoio  para a retomada imediata do transporte público. Pelo menos dois ônibus foram incendiados.

“Esses atos de vandalismo não partem da comunidade. Não podemos ser punidos por atos que não cometemos”, diz o pastor Jackson Caetano, um dos líderes comunitários. Ele demonstrou preocupação com a cobrança da PM quanto a denúncias sobre criminosos ou desvios policiais. “Como fica nossa segurança depois?”.

O comandante do Policiamento da Capital, coronel Rogério Andrade, afirmou que a PM trabalha com ética e com respeito aos direitos humanos, em resposta à crítica de o corpo ter sido retirado do lugar onde houve a ocorrência. Há contradição nas versões sobre a morte. De acordo com os policiais envolvidos, a vítima estaria com três homens e reagiu a uma abordagem, levando um tiro no peito. Testemunhas garantem que ele foi executado com um disparo na cabeça. Andrade assegurou que haverá transparência na condução das investigações. 

Delegado planeja cerco a 44

Está nas mãos do novo delegado-chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, Anderson Alcântara Silva Melo, uma lista com 44 alvos prioritários envolvidos em crimes no Aglomerado da Serra. Os nomes foram levantado pela PM. A Polícia Civil terá papel importante para investigá-los e conseguir indícios para que sejam presos. Alguns já podem ter mandados de prisão em aberto, segundo o delegado, e esses serão caçados. A PM informou que de janeiro a outubro foram registradas 101 ocorrências de tráfico de drogas nas vilas e favelas da Serra, 32 armas foram apreendidas e 780 pessoas detidas. “Por fragilidade na legislação, hoje a prisão é considerada exceção, mas vamos cruzar informações e intensificar a investigação para retirar as lideranças negativas de lá”, afirma o delegado.

Comandante do 22º Batalhão, o tenente-coronel Luiz José Francisco Filho diz que no aglomerado, onde vivem mais de 50 mil pessoas, há dois pontos críticos de criminalidade. Um é a Vila Marçola, onde Helenilson Eustáquio foi morto. O outro é a Vila Pau Comeu, nas proximidades da Rua Arauto. “São lugares onde normalmente bandidos recebem a polícia armados. A presença dos policiais acaba atrapalhando o tráfico e os criminosos se sentem incomodados”, afirma o tenente-coronel. 

Depois do assassinato de dois moradores em fevereiro do ano passado, que levou dois militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) a serem pronunciados para irem a júri popular, a comunidade diz que a Rotam não atua mais por lá. Isso teria fortalecido criminosos. O coronel Antônio de Carvalho nega: “Continuamos subindo o morro. Eu mesmo só vou ao aglomerado de Rotam”. 

Sargento segue preso

De acordo com o comando do 22º Batalhão da PM, o sargento, identificado apenas como Vítor, continua preso, aguardando que o auto de prisão em flagrante seja lavrado e encaminhado à Justiça Militar, que vai definir se ele aguarda conclusão do inquérito policial militar (IPM) detido ou em liberdade. Segundo a PM, testemunhas da ocorrência já foram ouvidas. Faltaria anexar ao processo dados periciais e provas colhidas no local onde houve a morte. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aglomerado da Serra está sob controle depois de confrontos


Depois do incêndio de mais um ônibus em protesto contra morte de servente, PM ocupa vilas do Bairro Serra, na capital. Moradores ficam sem ônibus e escolas também são fechadas

Publicação: 28/11/2012 06:00 Atualização: 28/11/2012 07:07
Com receio de novos tumultos, a Polícia Militar deslocou ontem agentes de várias unidades para o policiamento ostensivo durante todo o dia nas ruas e becos da favela (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Com receio de novos tumultos, a Polícia Militar deslocou ontem agentes de várias unidades para o policiamento ostensivo durante todo o dia nas ruas e becos da favela

O Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde moram mais de 50 mil pessoas, viveu mais um dia de tensão ontem, depois da morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, de 24 anos, durante abordagem da Polícia Militar no fim da tarde de segunda-feira. Baleado por um sargento, o jovem foi sepultado ontem, sob forte comoção, no Cemitério da Saudade, na Região Leste de BH. Ainda exaltados, moradores voltaram a acusar militares de execução sumária. A PM montou um cerco durante todo o dia no complexo, mas na madrugada outro ônibus foi incendiado. A possibilidade de confrontos fez a polícia proibir a circulação de ônibus nas vilas, com prejuízos para a população.


Para tentar reestabelecer a tranquilidade, o comandante do 22º Batalhão da PM, tenente-coronel Luiz José Francisco Filho, marcou para as 10h de hoje reunião com lideranças comunitárias na sede da 127ª Companhia. No início da noite, policiais ainda estavam de prontidão nos principais acessos à favela.  “Em fevereiro de 2011, quando duas pessoas foram mortas, os moradores queimaram ônibus depois do enterro. O nosso temor era de que isso pudesse ocorrer de novo”, disse o  militar.

A terça-feira começou tensa com o incêndio à 1h30 de um ônibus da empresa Saritur, que transportava trabalhadores. O encarregado da área de perícias da Saritur, Sebastião Silveira, disse que o motorista encontrou uma caçamba como barricada perto da Praça do Cardoso. “Homens armados ordenaram que ele e os passageiros descessem e colocaram fogo no veículo”, afirmou o encarregado.

Outros sinais do vandalismo também foram encontrados na ligação da Avenida Mem de Sá, no Santa Efigênia, com a Praça do Cardoso. Carcaça de um veículo com sinais de incêndio foi colocada no meio da pista, além de algumas caçambas viradas. Garis foram impedidos por moradores de fazer a limpeza das ruas, mas a coleta de lixo foi feita com escolta da PMs apenas no entorno do aglomerado.

O tenente-coronel Luiz Francisco Filho disse que IPM vai apurar a abordagem policial  (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
O tenente-coronel Luiz Francisco Filho disse que IPM vai apurar a abordagem policial
SEM ESCOLA Como estava preocupada com novos atos de violência, a PM proibiu a circulação de ônibus no aglomerado ou mudou alguns itinerários, para evitar trechos mais complicados. Operaram normalmente ontem as linhas 2102, 2151, 8150, 9106 e a Suplementar 20. A linha 4102 circulou apenas até a Rua Doutor Alípio Goulart, enquanto os ônibus da linha 4107 não trafegaram pela Praça do Cardoso. A linha 9031 operou até o Hospital da Baleia, enquanto três linhas que circulam apenas no entorno do aglomerado foram suspensas.

O auxiliar de serviços gerais Enir Rodrigues, de 42, ficou prejudicado. “Estou tendo de descer para pegar o ônibus e chegar ao serviço a tempo. Somos os únicos prejudicados”, afirmou. A doméstica Fátima da Silva Rodrigues, de 48, saiu mais cedo de casa: “Avisei à patroa que chegaria atrasada, mas espero que dê tudo certou”. Algumas famílias ficaram sem na madrugada. Técnicos da Cemig foram ao morro, mas a energia só foi restabelecida pela manhã.

A Secretaria Municipal de Educação informou que três unidades municipais de educação infantil (Capivari, São João e Padre Tarcísio) e a Escola Municipal Professor Edson Pisani, com 550 alunos, não funcionaram e a previsão era de que as unidades não abram hoje.

REPERCUSSÃO O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, disse ontem que fatos passados de violência no estado não devem ser relacionados ao conflito envolvendo a Polícia Militar no Aglomerado da Serra e que nenhuma atitude que envolva a demarcação de territórios será tomada de imediato. “Temos de aguardar o resultado da diligência.” O prefeito Marcio Lacerda afirmou que o confronto entre a população e a PM faz parte de um fenômeno de violência crescente no país. “Não é um privilégio de Belo Horizonte.” Ele descartou qualquer impacto do caso na Copa’2014, mas disse que a população deve cobrar a apuração dos fatos.

Comunidade se divide sobre ação que deixou um morto


Em nova onda de protestos, um ônibus e um carro foram queimados
Publicado no Super Notícia em 28/11/2012
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LUCAS SIMÕESFOTO: ALEX DE JESUS
Madrugada. Ônibus (foto) foi completamente destruído ontem e caminhão também foi atacado; não houve registro de feridos
Um dia após a ação policial que terminou na morte do servente de pedreiro Helenilson Eustáquio da Silva Souza, 24, no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, os militares ganham apoio de parte da população, que joga para traficantes a responsabilidade do confronto, no que seria uma tentativa de colocar a opinião pública contra a polícia. Outros moradores, no entanto, continuam acusando militares de truculência e falam até em um grupo de extermínio. A PM, que passou o dia no aglomerado, nega.

A madrugada de ontem foi de mais protestos. Um ônibus e um carro foram queimados - na segunda-feira, outro coletivo foi incendiado. Pela manhã, boa parte dos trabalhadores que desciam o morro ainda estava assustada com os tiros e os gritos da madrugada. "Você anda pelos becos e vê traficantes armados até os dentes. Eles estufam o peito, dizem que é para manter o respeito e a ordem. Nunca fizeram nada comigo, mas é constrangedor dormir com tiros como trilha sonora", disse uma comerciante que mora há 15 anos no aglomerado.

Conforme outra moradora, as ameaças e as intimidações de traficantes já fazem parte da rotina da região. "Um cara (traficante) passou com dois galões de gasolina do meu lado e disse que botaria fogo em mim e na minha amiga se não entrássemos em casa. Foi um horror. E a gente sabe que, quando eles ameaçam, eles cumprem. Isso é natural aqui", disse uma dona de casa que mora próximo à rua da Água, onde o servente de pedreiro foi morto.
Abuso. Alguns moradores, no entanto, confirmam as reclamações de que os militares agiriam de maneira truculenta no aglomerado e vão além - afirmam que haveria um grupo de extermínio agindo no lugar. 

Segundo uma dona de casa, na maior parte das operações feitas pela 127º Cia. de Polícia Militar, ameaças de morte a moradores e saques a residências são comuns. "Tudo bem que eles estão fazendo o seu trabalho vindo aqui. Mas eles entram nas casas para procurar drogas e levam TV, som e outros eletrodomésticos para a casa deles. Eles batem na cara das pessoas. Isso é um abuso", disse a dona de casa, que mora há 33 anos no aglomerado.

"Vários policiais formam um grupo de extermínio aqui. Esse sargento Vitor (que atirou em Helenílson) e um outro militar, o Pica-Pau, são os mais truculentos. Eles lideram o bando", afirmou outra moradora.Fonte do Blog: Antes era a Rotam agora é o 22º batalhão, até onde vamos chegar com estas comunidades que não estão nem ai para o futuro de seus filhos . Deixem os traficantes fazerem as suas leis.
Fonte do blog: Temos que parar de quer ajudar uma sociedade que está preocupada em divulgar e difamar trabalhadores, estes repórteres que somente estão ajudando a denigrir a imagem de uma corporação que tem homens e mulheres sérios, e que também tem família  e saem de suas casas para ajudar pessoas que jamais conheceu ou vai ver de novo. Nada que nós dissermos sera levado a serio, tudo que acontece hoje aparece alguém da cúpula para dar informação e mostrar que o militar esta preso. Amigos infelizmente ali naquela comunidade, tem pessoas do bem mas temos que deixar que os traficantes façam as suas leis do morro pois somente aqui em Belo Horizonte que vi homens dando ordem para que um Batalhão não possa subir no aglomerado, onde está nossos governantes que estão deixando a população a merces dos traficantes.
Quero parabenizar aqui o repórter Carlos Viana que defendeu nossa classe e naquele programa disse ao Ten. Cel Alberto Luiz, palavras das mais sinceras e sabias a respeito de nós policiais. sera que vamos conviver com o medo de entrarmos em uma troca de tiros e sairmos dali presos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Lei de efetivo da Polícia Militar passa pela Comissão de Administração Pública


Deputado Sargento Rodrigues - Trabalho, justiça e cidadania



Foto da notícia
Sargento Rodrigues na reunião da Comissão de Administração Pública

Na manhã desta quarta-feira, (21/11) na Assembleia Legislativa , a Comissão de Administração Pública aprovou o parecer de 1° turno favorável ao Projeto de Lei n° 3.521/2012 que “fixa o efetivo da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais - PMMG - e o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG - até o ano de 2015”.

“É bom lembrar que os Comandos, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros aguardam a aprovação do projeto onde ocorrem as promoções. Isto causa alvoroço nos quarteis, porque refletirá diretamente nas promoções, no próximo dia 25 de dezembro”, justificou o deputado Sargento Rodrigues.

Carga horária para PM e BM

Durante a reunião, o deputado fez um apelo aos parlamentares, da necessidade da aprovação da emenda no Projeto de Lei Complementar PLC – 31 que trata da fixação em 40 horas na carga horária semanal.

“Vamos precisar de apoio para a aprovação desta emenda de minha autoria. Os Policiais e Bombeiros Militares são os únicos servidores do Estado que não possuem carga horária definida em lei. Com a definição da carga horária iriamos acabar com o abusos de autoridades cometidos por alguns comandantes em diversas cidades do estado.” destacou Rodrigues.

Autor: Assessoria de Comunicação

Promotor comemora declaração de que Land Rover seria lavada com óleo diesel



Promotor Henry Wagner (esq.) e o Ércio
Quaresma (dir.) já tiveram embate no
Renata Evangelista - Do Portal HD 


O promotor Henry Wagner Gonçalves, responsável pela acusação dos réus no processo do sequestro e suposta morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, considerou como "excelente" o primeiro dia do processo. Segundo ele, o ponto alto do primeiro dia do julgamento foi a declaração de Cleiton Gonçalves da Silva de que a Land Rover que trouxe a ex-amante do atleta do Rio de Janeiro para Minas Gerais seria lavada com óleo diesel.
Na época do crime, em 2010, a perícia encontrou manchas de sangue de Eliza Samudio no veículo. Segundo o promotor, a intenção dos réus era apagar os vestígios. "Aquele veículo já havia passado por uma lavagem a água e as manchas de sangue não haviam sido removidas. Os acusados pretendiam com essa estratégia impedir que o sangue fosse constatado mais adiante", ressaltou.

Continue lendo:http://www.hojeemdia.com.br/minas/promotor-comemora-declarac-o-de-que-land-rover-seria-lavada-com-oleo-diesel-1.58583

Deputado condenado há dois anos continua solto


Ex-deputado Tatico, sentenciado há dois anos pelo STF, usa embargos e outras manobras jurídicas para ficar livre. Será que o mesmo vai acontecer com os deputados do mensalão?

Publicação: 21/11/2012 06:00 Atualização: 21/11/2012 06:44
O processo judicial contra um ex-deputado federal pode deixar animados os três parlamentares réus no processo do mensalão e desapontado quem espera ver rapidamente atrás das grades os envolvidos no esquema de compra de votos. Eleito para dois mandatos na Câmara dos Deputados, em 2003 pelo Distrito Federal e em 2007 por Goiás, o empresário José Fuscaldi Cesílio, conhecido como Tatico, mesmo  quase dois anos depois da publicação do acórdão de sua condenação de sete anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF), permanece livre graças, principalmente, a instrumentos jurídicos e ao ritmo de funcionamento da Corte, que atrasam a ida do ex-parlamentar para a cadeia. A maior parte do processo correu enquanto José Fuscaldi era deputado federal.

Os três parlamentares envolvidos no mensalão, e possíveis próximos beneficiados pelo sistema jurídico nacional, são os deputados federais Pedro Henry (PP-MT), Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). Tatico, ex-parlamentar, eleito para os dois mandatos pelo PTB, foi condenado por apropriação indébita e sonegação de impostos que totalizaram R$ 878 mil. Segundo ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), o ex-deputado não repassou ao governo federal contribuições previdenciárias de empregados das empresas do setor de curtume que mantinha em Goiás. A sonegação ocorreu entre janeiro de 1995 e agosto de 2002.

O acórdão determinando a prisão de Tatico foi publicado em 3 de dezembro de 2010, mais de dois meses depois de a sentença ser proferida pelo STF, em 27 de setembro. A defesa argumentava que o ex-parlamentar não administrava as empresas. A função seria exercida pelo filho dele, Edmilson José Cesílio. O MPF, no entanto, não acatou a argumentação e insistiu na aplicação da pena de Tatico, que se transformou no primeiro deputado em exercício do mandato a ser condenado à prisão desde a promulgação da Constituição de 1988. 

VAIVÉM As tentativas de evitar a prisão de Tatico tiveram início imediatamente após a publicação da sentença contra o ex-deputado. Em 1º de outubro, a defesa entrou com pedido de extinção da pena, que seria cumprida em regime semiaberto, alegando que o réu havia completado 70 anos, o que lhe daria o direito de ser poupado da punição, conforme o Código Penal. Tatico, no entanto, completou  70 anos no dia seguinte à decisão do STF, o que extinguia a possibilidade de não aplicação da sentença.

Entre a chegada do pedido ao tribunal e o envio da documentação para análise do MPF, que indeferiu a solicitação, correu prazo de um mês e 17 dias. Em nova tentativa de protelação, sete dias depois da publicação do acórdão, em 10 de dezembro, os advogados entraram com pedido para realização de sustentação oral no pleno da Corte, para argumentar sobre supostas dúvidas que teriam na sentença, os chamados embargos declaratórios. A solicitação foi indeferida pelo MPF no mesmo dia. 

O processo ficou então inconcluso, ou seja, esperando posicionamento do relator da ação, o ministro Ayres Britto, que seguiu o MPF. A decisão foi para o pleno e, em 1º de dezembro de 2011, quase um ano depois, foi julgada, com os ministros negando o pedido de sustentação oral. Nesse período, a defesa acrescentou ao processo uma série de documentos obtidos na Receita Federal e na Previdência Social.

Também em 1º de dezembro, o ministro Luiz Fux pediu vista do processo, o que acontece para, por exemplo, esclarecer dúvidas sobre a ação. Os documentos só foram devolvidos em 8 de agosto de 2012, oito meses depois de seguirem para o gabinete de Fux. Em 22 de outubro deste ano, a defesa de Tatico entrou com documentação “reiterando pedidos feitos anteriormente”. Desde segunda-feira, o processo está com a Presidência do STF para decisão  sob segredo de Justiça. O presidente da Corte, Ayres Britto, no entanto, se aposentou no domingo por ter completado 70 anos. O cargo será assumido pelo ministro Joaquim Barbosa amanhã.

ABARROTADO Na avaliação do doutor em direito penal Luiz Flávio Gomes, os embargos declaratórios, a forma mais comum de atrasar o início do cumprimento de uma pena, deveriam ser julgados mais rapidamente pela Justiça. “É apenas para esclarecer um ponto ou outro na sentença”, diz. Gomes diz que, no entanto,  o grande volume de processos tramitando impede o Supremo de dar mais velocidade ao andamento das ações. “Hoje são cerca de 65 mil peças na Corte. Ao todo, 2 mil acórdãos ainda não foram publicados”, afirma. Uma das saídas para reduzir o número de processos no STF, conforme o especialista, seria retirar o foro privilegiado de parlamentares. “Deveriam ser julgados como qualquer outro cidadão por juízes de todo o Brasil”, argumenta.

Para tentar manter o foro, Tatico tentou se lançar novamente na disputa por vaga na Câmara dos Deputados em 2010. Pelo PTB, novamente, mas dessa vez por Minas Gerais. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), no entanto, indeferiu o pedido de candidatura com base na Lei Ficha Limpa e em outro processo no qual Tatico era réu, por gastos irregulares de campanha quando se candidatou a deputado federal por Goiás.

Panfleto homofóbico provoca indignação no condomínio JK


Folhas com o teor ofensivo foram entregues nos cerca de 440 apartamentos
Publicado no Super Notícia em 21/11/2012
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JOHNATAN CASTRO
FOTO: JOÃO BATISTA/ESPECIAL PARA O TEMPO
Atrito. Outra publicação já havia sido produzida e divulgada dentro do condomínio JK ofendendo um advogado e o chamando de "bandido"
Um panfleto com conteúdo homofóbico distribuído no condomínio JK, no centro da capital, gera polêmica entre moradores do bloco B do edifício. Na última semana, o comunicado trazendo uma mensagem ofensiva e palavrões foi deixado sob a porta dos cerca de 440 apartamentos do prédio. Alguns condôminos classificaram o texto como preconceituoso e, apesar de ele ser assinado pelo Movimento de Proteção dos Moradores do JK, acreditam que o material foi distribuído pela própria administração do edifício.

Para o advogado Ângelo Moura, 38, o recado foi direcionado a ele e veio como resposta a uma página criada no Facebook. Intitulada "Reage, JK", a comunidade virtual tem o objetivo de expor as falhas na gestão do prédio. "Estou aqui há dois anos e comecei a questionar algumas coisas que estavam erradas. Mas tentam acabar moralmente com todas as pessoa que contestam", diz Moura, que é homossexual assumido e diz já ter passado por inúmeros problemas com a síndica. Além da mensagem anônima, cartazes chamando o advogado de bandido teriam sido afixados em corredores e em elevadores.

"Torres Gêmeas" são titulares Mano aposta no entrosamento dos zagueiros atleticanos para segurar os hermanos na "final"



Publicado no Super Notícia em 21/11/2012
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FOTO: MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
O zagueiro Réver e o goleiro Diego Cavalieri são titulares
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Buenos Aires, Argentina. O zagueiro Leonardo Silva estreia na seleção brasileira como titular. Hoje, às 22h (horário de Brasília), o atleticano fará dupla de zaga com seu colega de clube Réver na final do Superclássico das Américas, contra a Argentina, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires.

A sorte das Torres Gêmeas alvinegras é que o craque Lionel Messi não estará em campo. Assim como o Brasil, a Argentina vai a campo com uma seleção B, com apenas que atuam apenas na sua liga nacional ou no Brasileirão.

Assim, uma das ameaças para Réver e Leonardo Silva deve ser o conhecido centroavante Barcos, que foi rebaixado no fim de semana com Palmeiras. O meia Montillo, do Cruzeiro, foi convocado, mas ficará no banco.

Outro atleticano estava cotado para ser titular na partida de hoje. O lateral-direito Marcos Rocha chegou a treinar entre aqueles que iniciariam o jogo, mas a opção do técnico Mano Menezes deve ser o jovem Lucas, do Botafogo.

O meia-atacante Bernard não começa como titular, mas espera ter a chance de entrar no segundo tempo da partida.

"A gente fica na expectativa de entrar na partida. Os jogadores de ponta, que foram da primeira vez, jogadores como o Wellington Nem e o Lucas, que são os jogadores que eu disputo a posição, com eles não indo, as chances são maiores de eu poder entrar durante o jogo", disse o atleticano.

O goleiro Diego Cavalieri e o atacante Fred, destaques do Fluminense, campeão brasileiro, são certezas no time titular de Mano Menezes para enfrentar a Argentina. Ao lado do atacante Neymar, eles são os principais jogadores dessa seleção com poucas estrelas.
Brasil entra em vantagem
Último campeão do Superclássico das Américas, o Brasil precisa de um empate com a Argentina para manter o título sob seus domínios. No jogo de ida, em Goiânia, há quase dois meses, a seleção brasileira derrotou os hermanos por 2 a 1, de virada, com um gol no fim da partida.

A partida de hoje deveria ter sido realizada em 3 de outubro, em Resistencia, no interior da Argentina. No entanto, um apagão minutos antes de o jogo começar impossibilitou a sua realização. Chegou-se a cogitar a possibilidade de entregar o título ao Brasil, após o ocorrido.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ocorrência horrivel:Ciúme de pai provoca tragédia familiar em Belo Horizonte


Publicação: 20/11/2012 06:00 Atualização: 20/11/2012 06:45
Iris Sophia de Paula distribuiu o convite para a festa dos 15 anos no sábado (Jackson Romanelli/EM/D.A Press)
Iris Sophia de Paula distribuiu o convite para a festa dos 15 anos no sábado

O ciúme doentio de um pai pela filha de 15 anos levou um pedreiro, de 44, a cometer um ato extremo de violência que pôs fim à vida dele e a da menina. Na tarde de ontem, sozinho com a jovem em casa, no Bairro Boa Vista, Região Leste de BH, o homem se trancou no quarto com ela e, possivelmente usando um galão cheio de gasolina, explodiu o cômodo. Os dois morreram carbonizados. 

Vizinhos disseram que o pedreiro  Cosme Santos Silva já tinha tentado estuprar a garota, pela qual parecia alimentar desejo amoroso. Um parente contou que há três meses ele tentou seduzir a jovem, foi expulso de casa pela mulher, que o aceitou de volta. Uma amiga da menina disse que o pedreiro impedia a filha de namorar.

Iris Sophia Silva de Paula, que iria comemorar os 15 anos recém-completados com uma festa no sábado, chegou a pedir socorro. Os gritos foram ouvidos por volta das 16h por vizinhos da Rua João Neiva, onde ela morava com o pai, a mãe, e dois irmãos, de 13 e 11 anos. Uma prima da adolescente, que mora na casa ao lado, tentou socorrê-la, mas não conseguiu impedir a tragédia. 

A prima contou a militares que assistia a televisão quando ouviu os pedidos de ajuda. Ela então foi a casa dos parentes, no segundo andar do terreno ao lado, ouviu gritos e tentou abrir a porta enquanto a adolescente pedia aos gritos ao pai para não matá-la, mas ocorreu uma explosão. 

Segundo a prima, várias janelas foram destruídas e parte da parede do imóvel caiu. O fogo rapidamente se espalhou pela casa. Ela contou que, para escapar das chamas, pulou do segundo andar e ficou ferida. Na hora do crime só pai e filha estavam no imóvel. Os filhos estavam na casa de vizinhos e a mãe, cozinheira de uma escola, estava no trabalho.

Predomínio de mulheres no conselho de jurados é bem-visto pela acusação


Argumento pode ir na direção de que Eliza foi vítima de trama machista

Publicação: 20/11/2012 07:11 Atualização: 20/11/2012 07:17
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues teve de atrasar sorteio dos jurados por causa do impasse criado pela defesa de Bola (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues teve de atrasar sorteio dos jurados por causa do impasse criado pela defesa de Bola

No primeiro dia de julgamento do goleiro Bruno Fernandes, a acusação pôde se considerar vitoriosa no embate com a defesa. Além de um grupo de advogados não conseguir impedir a realização do júri, o perfil do conselho de sentença, com um homem e seis mulheres (quatro casadas e pelo menos uma mãe), pode facilitar o trabalho da promotoria para convencer os jurados de que, mesmo sem corpo, Eliza Samudio foi vítima de uma trama machista e macabra. O advogado de Bruno, Rui Pimenta, não se intimida e afirma que vai convencer o conselho de sentença da inocência de seu cliente que não teve participação em qualquer trama.

`À tarde, a sessão do júri recomeçou às 15h15. Foram quase duas horas, para que fossem escolhidos mais quatro jurados, para completar o conselho de sentença. Pela manhã, três jurados foram sorteados, depois que a juíza Marixa Fabiane dispensou sete candidatos. Eram pessoas que há duas semanas participaram de outro júri em que o ex-policial Marcos Aparecido Santos, Bola, era réu.

Iniciado o sorteio para definir os quatro jurados restantes, a cada nome feminino surgiam as recusas dos advogados, três para cada, que logo se esgotaram. Ao contrário, o promotor Henry Wagner Vasconcelos educadamente agradecia aos homens e os recusava com um sorriso.

Ao final, a mesa estava composta, com quatro mulheres à frente, duas nas mesas de trás, com um homem entre elas. A juíza então disse aos jurados que fizessem uma última ligação para seus parentes antes de terem os celulares recolhidos. Uma das juradas não se conteve e foi às lágrimas ao falar com os filhos e dizer que ficaria dias sem vê-los. Sem dúvidas, uma pista para que defesa e acusação quando forem elaborarem a linha de argumentos.

A comemoração do assistente de acusação, o advogado José Arteiro, resume bem a expectativa em torno do conselho de sentença. "Uma vez, num júri em Ribeirão das Neves, preferi desmaiar a enfrentar um conselho de sentença só de mulheres. A defesa tentou, mas perdeu de seis a um", sugeriu Arteiro.

O advogado Eliézer Jônatas, integrante do Conselho de Assuntos Penitenciários da OAB-MG, prefere acreditar na isenção do conselho de sentença. "O conselho em maioria de mulheres não é bom para a defesa. Mas a juíza recomenda que o júri decida com isenção", disse o advogado, que admite a vitória da acusação. "Ao meu ver, Eliza passa agora de oportunista a uma santa, se não houver isenção das integrantes do conselho".

Zanone Manuel Júnior, um dos advogados de Bola, foi além. "A juíza, ao não aceitar os jurados que absolveram meu cliente, acabou por influenciar na escolha do conselho de sentença".
Na noite de ontem, a Associação dos Magistrados de Minas Gerais (Amagis) divulgou nota de desagravo à juíza, em resposta à reação dos advogados.

Para o jurista e professor Luiz Flávio Gomes, o conselho de sentença, teoricamente, é favorável à acusação. "Mulher é solidária com a dor de outra mulher, da mãe que deixou um filho. Mas no plenário do júri teoria nem sempre se comprova".

Dez dias para novo advogado
A desistência dos advogados de defesa de Bola ocorreu por volta das 15h. Como não houve aumento do tempo dedicado às prévias da defesa, fixado em 20 minutos, eles abandonaram o júri. Assim, o acusado de ter assassinado Eliza terá um julgamento específico. A juíza Marixa Rodrigues determinou 10 dias para que Bola consiga outro advogado. Segundo Manuel Zanone, que integra a equipe, eles mesmos podem voltar à defesa de Bola.

Zanone não admitiu ser uma estratégia. Preferiu dizer que a juíza estava “legislando”, em vez de atuar como deveria, obedecendo às leis. No entanto, o advogado reconhece que o desmembramento pode beneficiar o ex-policial. A juíza perguntou se Bola gostaria de ser atendido por um defensor público, mas ele recusou e disse que seus advogados eram Fernando Magalhães, Quaresma e Zanone.

“Não há nada no Código Penal falando de tempo e não sei de onde Vossa Excelência tirou isso. Você tem de fazer constar a nulidade na ata, sob pena de não poder falar mais isso. Antes de a juíza começar, a defesa e o promotor devem fazer constar todos os seus requerimentos e não há prazo para isso. Os caras estão presos há quase três anos e ninguém teve pressa, agora ela dá só 20 minutos?" Zanone explicou ainda que, dependendo das sentenças de Bruno e Macarrão, Bola poderá ser inocentado. “Meu cliente é executor e, para isso, precisa de mandante. Se Bruno e Macarrão forem absolvidos, pergunto: ‘’quem contratou Bola?

O promotor Henry Wagner Vasconcelos pediu à juíza que Quaresma responda por desacato à autoridade, por ter abandonado o plenário. Para ele, "foi uma falta de sensibilidade, clara demonstração de desprezo e desrespeito". 

Desmembramento do processo
É a separação de parte da documentação de um ou mais processos para a formação de uma nova ação judicial. Segundo o artigo 80 do Código de Processo Penal, a divisão ocorre quando há demora na fase de instrução criminal, excesso de prazo na prisão preventiva dos denunciados ou mais de um réu envolvido num mesmo crime – como no caso do goleiro Bruno. Na prática é adotado para que não haja prejuízo ao andamento do julgamento. Também pode ser autorizado quando os envolvidos possuírem foro privilegiado.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Parada LGBT reúne 1 milhão de pessoas



Publicado no Super Notícia em 19/11/2012
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FOTO: ESTEFAN RADOVICZ /AG.O DIA
Marcha contra a homofobia uniu banhistas e militantes LGBT
Rio de janeiro. Depois de um feriado de dias nublados e com chuvas, o domingo ensolarado no Rio de Janeiro levou 1 milhão de pessoas para a orla de Copacabana, para conferir a 17ª Parada do Orgulho LGBT.

Com o tema "Coração não tem preconceitos. Tem amor", o evento organizado pelo Grupo Arco Íris colocou 13 trios elétricos para agitar a avenida Atlântica e conscientizar a população sobre a violência e discriminação contra os homossexuais. "Só pode haver política pública efetiva se for para todos, e o público LGBT estava, há décadas, sem apoio", disse o coordenador do programa do governo estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, que citou estatísticas recentes do IBGE mostrando que menos de 10% dos municípios brasileiros possuem políticas nessa área. Banhistas e pedestres aproveitaram para assistir ao show de cores das drag queens. "É o momento de mostrarmos nosso trabalho e fazer as pessoas respeitarem o que a gente se propõe a fazer", disse Kimberlly Strass, 23, drag queen que trabalha em boates do Rio.