quarta-feira, 14 de março de 2012

O livro da ROTA - Obra escrita, pelo polêmico coronel Telhada, conta a trajetória do mais destemido grupo de elite da PM



“Quartel da Luz, Mansão da Rota” não é apenas um livro, mas um rico documento que conta a história do Batalhão “Tobias de Aguiar”. A narrativa sobre o prédio localizado à Av. Tiradentes, no coração de São Paulo, é dinâmica e prende a atenção do início ao fim. 
 
Lançado pela Just Editora e de autoria do coronel Paulo Adriano Telhada, ex-comandante do batalhão, o livro reúne informações e curiosidades sobre os 120 anos de operação do “Tobias Aguiar”. É fácil se emocionar com as diversas passagens descritas de maneira simples, atraente e com precisão histórica. Além disso, o livro possui fotos inéditas que ilustram os diversos momentos marcantes da corporação.
 
O lançamento de “Quartel da Luz, Mansão da Rota” foi um sucesso de público. Mais de 500 pessoas compareceram ao teatro Frei Caneca para prestigiar este lançamento da Just Editora e garantir um autógrafo do autor. Em mais de 650 páginas de livro, coronel Telhada desvenda o que há por trás dos muros do centenário prédio do Batalhão Tobias de Aguiar, local onde está sediada a ROTA. A narrativa se desenrola desde a colocação da pedra inicial para a construção do prédio e vai passando por revoluções, mortes e inquéritos até os dias atuais.
 
Sobre o autor 
 
O tenente coronel Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, conhecido por Coronel Telhada, comandou o Batalhão de maio de 2009 a novembro de 2011. É natural de São Paulo e ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1979 com apenas 17 anos. Serviu várias unidades da Polícia Militar do Estado de São Paulo, entre elas a Polícia de Choque, GATE, COPOM e também o pelotão da ROTA como 2º e 1º tenente de 1986 a 1992. 
 
Ficou conhecido pelo rigor em seu trabalho e pela repressão aos criminosos, além de mais de 20 participações em enfrentamentos diretos com bandidos. Também foi baleado por duas vezes e promovido por ato de bravura. 
 
Em 2010, ainda no comando da ROTA, sofreu um atentado em que 11 balas foram disparadas contra seu carro. O número de ocorrências e adversidades marcou a trajetória do Cel. Telhada, um dos homens mais visados da Polícia Militar paulista e que construiu uma história de sucesso no batalhão também conhecido como “Boinas negras”. 
 

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